(Foto: Jorge Abreu)
Trabalhadores suspenderam atividades ao público na manhã de segunda-feira em protesto por melhorias nas condições de trabalho.
Servidores do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) no Amapá paralisou, por cerca de três horas, as atividades voltadas ao público. O ato foi uma forma de protestar por melhorias nas condições de trabalho da classe. As atividades retornaram a partir das 11h.
Durante a manifestação, quase todos os serviços foram paralisados, com exceção da perícia médica. O ato aconteceu em todas as unidades do estado.
De acordo com os servidores, o ato teve como objetivo chamar a atenção da população e dos poderes públicos, tendo em vista que, os trabalhadores estão atuando com condições precárias nas unidades. Entre as principais reivindicações da classe está a suspensão do benefício adicional de insalubridade, devido ao quantitativo insuficiente em relação a demanda da população.
Para eles, a grande demanda no estado tem avolumado cada vez mais o trabalho dos servidores, prejudicando assim, o atendimento, a comodidade e o retorno para a população. A classe pede a contratação de mais servidores, entre outras pautas.
Beneficiários que foram atrás de serviços do INSS não poderão ser atendidos devido ao protesto dos trabalhadores. A ação iniciou por volta de 9h e encerrou às 11h. Os serviços foram normalizados e a população voltou a ser atendida.
Em nota, o INSS informou que os agendamentos não realizados no período do protesto serão remarcados para datas mais próximas possível. Para aqueles que desejam obter informações, o INSS ressalta que podem entrar em contato com a Central de Atendimento 135 ou acessar a central de serviços Meu INSS, através do site inss.gov.br.
Em relação ao protesto dos servidores, o órgão não se posicionou sobre o assunto.
Déficit de servidores
Em janeiro, o déficit de servidores no INSS gerou transtornos para os beneficiários de Macapá. Isso porquê, a procura pelo serviço e a baixa demanda de funcionários resultou em filas grandes e constantes reclamações no local. Segundo beneficiários, o número de servidores não tem sido suficiente para a demanda diária de atendimentos.
Redação