Saúde

Não há evidência de que vacina de Oxford não previna mortes, diz Reino Unido





Não há evidências de que a vacina Astrazeneca não previna a morte ou doenças graves, e a África do Sul apenas impôs uma suspensão temporária do uso da vacina, disse um ministro da saúde britânico na segunda-feira.

A África do Sul suspenderá o uso da vacina contra a Covid-19 da Universidade de Oxford/ AstraZeneca em seu programa de vacinação depois de dados preliminares mostrarem que o imunizante deu proteção mínima contra a infecção leve a moderada causada pela variante dominante da Covid-19 no país.

"Não há evidências de que esta vacina não seja eficaz na prevenção de hospitalização e doenças graves e morte, que em última análise é o que buscamos com essas vacinas hoje", disse o ministro Edward Argar à Sky.

"As cepas dominantes neste país não são a cepa sul-africana, há um pequeno número de casos disso, as cepas dominantes aqui são a histórica que tivemos, e depois a variante de Kent, contra a qual esta vacina é altamente eficaz".

Israel está atualmente muito à frente do resto do mundo em vacinações per capita da população, seguido pelos Emirados Árabes Unidos, Reino Unido, Bahrein, Estados Unidos e Espanha, Itália e Alemanha.

O Reino Unido, que tem o quinto pior número oficial de mortes no mundo, vacinou 12,014 milhões de pessoas com a primeira dose. Cerca de meio milhão de pessoas receberam uma segunda dose.

Embora milhares de mudanças individuais tenham surgido à medida que o vírus sofre mutação na replicação e evolui para novas variantes, apenas uma pequena minoria pode ser importante ou alterar o vírus de forma apreciável, de acordo com o British Medical Journal.

Entre as variantes do coronavírus atualmente mais preocupantes para cientistas e especialistas em saúde pública estão as chamadas variantes britânica, sul-africana e brasileira, que parecem ser mais contagiosas que outras.

Fonte: CNN Brasil - Reportagem de Guy Faulconbridge e Kate Holton; edição de Michael Holden