Cotidiano

O Amapá ficou menor, morreu Haroldo Pinto Pereira. Escrito pelo desembargador Luiz Carlos.





O Amapá ficou menor. Morreu Haroldo Pinto Pereira, alguns dentre eles o Savino o chamavam de HPP. Cidadão exemplar, ser humano excepcional. Conheci o Haroldo desde os anos 1960, quando o seu Otaciano, tinha um comércio na recém aterrada Cândido Mendes e ele era o balconista. Depois, em face   da SPAVACA, pelos idos de 1968. Era uma " sociedade" criada pelo Aldony e  pelo Ernani e formada por um  grupo de jovens que ia diariamente,  aguardar as namoradas e noivas,  no final das aulas do Colégio Amapaense e levá-las para casa. O Haroldo ia apanhar a namorada Dione para levâ-la, juntamente com a Janete, para o Pensionado dos Padres onde moravam. O Ernani Marinho levava a Consuelo que morava as proximidades do Beirol. E mais, ia e voltava na  "pátria amada". Ainda em meados dos anos 60  casou com Dione. Depois tornou-se empresário, primeiro trabalhando com o seu Otaciano e depois fundou a HP Construções. Foi também um completo atleta de futebol e atuou por alguns clubes do Amapá. Era um sofredor como eu, botafoguense. Deixa um legado de  amizade, consideração e respeito. Sabia fazer amigos, dentre eles o Aparicio, um motorista de Brasilia, que o atendia nos tempos em que  era da Federação das Indústrias. Apaŕicio tambem me atendia e tinha uma consideração e respeito pelo Haroldo . Quando deixou a FIAP , também deixou de ir aquela cidade. Continuei indo e Aparicio me atendendo. Ao chegar, perguntava sempre.  E seu Haroldo, como está?  E dona Dione?  Eram tempos que não havia internet.  A informação pessoal funcionava. Vou parar por aqui. Há muito tempo para boas recordações. Vai em  paz, Haroldo, autêntico cidadão amapaense.

Escrito pelo desembargador Luiz Carlos