Política

Bolsonaro declara apoio a candidato de Davi no Senado





Jair Bolsonaro confirmou em reunião realizada na sexta-feira (8) com o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), que apoiará o candidato de Davi Alcolumbre (DEM-AP), Rodrigo Pacheco (DEM-MG), à presidência do Senado. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

Essa semana Rodrigo Pacheco ganhou o apoio de PSD, Republicanos e Pros. Com o DEM, o senador pode garantir 22 votos, dos 41 necessários para vencer a disputa.

Segundo o jornal, o encontro foi pedido por Fernando Bezerra, que transmitiu a insatisfação da bancada do MDB com a postura de Bolsonaro. O partido já afirmou que terá candidato único, mas ainda não decidiu quem será o nome da legenda. Os postulantes são o próprio Fernando Bezerra, Eduardo Braga (AM), Eduardo Gomes (TO) e Simone Tebet (MS).

No início da próxima semana o MDB espera aumentar sua bancada com a provável filiação de Veneziano Vital do Rego (PSB-PB) e Rose de Freitas(Podemos-ES). Fernando Bezerra já sinalizou que há acerto com PSDB e Podemos para encorpar o bloco. De acordo com a Folha, com as contas do MDB e mais os senadores avulsos, o candidato da legenda teria 37 votos.

O PT disse que deve anunciar uma posição sobre o apoio no senado até segunda-feira (11). O Congresso em Foco apurou que o PT foi procurado por Eduardo Braga, com quem deve se reunir nos próximos dias. Os petistas já tiveram um encontro com Pacheco no fim de dezembro e saíram de lá satisfeitos, mas ainda não há definição de aliança. A bancada pretende ouvir outros pré-candidatos.

A presidência do Senado anunciou essa semana que a eleição será presencial. "Conforme dita o Regimento Interno da Casa, que prevê a votação por meio de cédulas em papel inseridas em
envelope".

Nota de esclarecimento

A Presidência do Senado Federal esclarece que, diferentemente do que chegou a ser noticiado pela imprensa, a eleição para a Mesa Diretora do Senado Federal será presencial, conforme dita o Regimento Interno da Casa, que prevê a votação por meio de cédulas em papel inseridas em
envelope. 

Saliente-se que esse tema já foi discutido em questão de ordem no Plenário do Senado Federal em fevereiro de 2019, ocasião em que foi decidido que a norma regimental relativa ao processamento da votação por cédulas impressas era de observância obrigatória.

Assessoria de Imprensa da Presidência do Senado

Fonte: Congresso em foco