Saúde

Há 2 semanas com mortes abaixo de mil, Brasil mantém estabilidade





O Brasil completou a sua segunda semana com o registro de mortes diário abaixo de mil e mantém estabilidade nesta quinta-feira (1º). Os dados são do consórcio de imprensa do qual o UOL faz parte.

Quatro estado apresentaram aceleração: Amazonas (149%), Ceará (39%), Espírito Santo (28%) e Roraima (375%). Houve reclassificação no número de mortes no Amazonas hoje. Foram registradas 117 mortes, mas apenas 3 de fato ocorreram nas últimas 24 horas.

Roraima aparece em aceleração (375%) há mais de uma semana, porque, nos últimos 5 dias, registrou alguns números mais altos que a comparação de 14 dias. Por exemplo, hoje foram 6 mortes e 2 na última sexta-feira (25), resultando em uma média móvel de 2,7. Já no mesmo período de duas semanas atrás, o registro de mortes variou entre 0 e 2, o que dá uma média móvel de 0,5, por isso apresenta uma aceleração tão acentuada.

Dez estados e o Distrito Federal tiveram queda na média móvel de mortes, enquanto outros 12 mantiveram estabilidade.

Entre as regiões, todas mantiveram estabilidade: Centro-Oeste (-10%), Norte (-5%), Nordeste (1%), Sudeste (-14%) e Sul (-14%).

Com 881 mortes em 24h, o Brasil teve média móvel de mortes de 698, uma variação de -9% em relação a duas semanas atrás, o que indica estabilidade.

Para medir a situação das mortes por causa da covid-19, especialistas indicam usar a média móvel dos óbitos, que calcula a média de registros observada nos últimos sete dias. A operação é a mais adequada para observar a tendência das estatísticas, por equilibrar as variações abruptas dos números ao longo da semana.

O consórcio de veículos de imprensa adotou esse período para verificar as oscilações na média móvel. É possível falar em queda nos números quando a diminuição é maior do que 15% se verificado nos últimos 14 dias —no caso, o período das duas últimas semanas. Caso os números aumentem mais do que 15%, há aceleração da epidemia. Valores intermediários indicam estabilidade.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: aceleração (39%)
  • Minas Gerais: estável (-2%)
  • Rio de Janeiro: queda (-23%)
  • São Paulo: em queda (-16%)

Região Norte

  • Acre: em queda (-27%)
  • Amazonas: aceleração (149%)
  • Amapá: estável (8%)
  • Pará: queda (-51%)
  • Rondônia: em queda (-30%)
  • Roraima: em aceleração (375%)
  • Tocantins: em queda (-29%)

Região Nordeste

  • Alagoas: estável (-12%)
  • Bahia: estável (8%)
  • Ceará: aceleração (39%)
  • Maranhão: estável (1%).
  • Paraíba: estável (-9%)
  • Pernambuco: estável (10%)
  • Rio Grande do Norte: estável (-6%)
  • Sergipe: estável (9%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: em queda (-34%)
  • Goiás: estável (6%)
  • Mato Grosso: em queda (-16%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-17%)

Região Sul

  • Paraná: em queda (-13%)
  • Rio Grande do Sul: em queda (-16%)
  • Santa Catarina: estável (-10%)

Fonte: UOL