Polícia

Empresário que arremessou ex-modelo do 14º andar em Brasília é preso





A Polícia Civil do Amapá, através da Equipe de Capturas do Departamento de Polícia Especializada com o apoio do Núcleo de Operações e Inteligência (NOI), realizaram um investigação em Belém-PA, que durou 49 dias, e resultou na localização do empresário Carlos Humberto Pereira Montenegro, de 59 anos de idade, condenado a pena de 13 anos de prisão em regime fechado pelo homicídio da ex-modelo Patrícia Melo, que foi jogada do 14° andar de hotel em Brasília, a uma altura equivalente a 43 metros, em 7 de janeiro de 2005. 
O condenado estava foragido desde setembro do ano passado, quando foi transitada em julgado sua condenação e expedido o mandado de prisão definitiva pela Vara de Execuções Penais do Distrito Federal. 
Ao fim das investigações, os policiais civis do Amapá entraram em contato com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), e, de imediato, policiais da 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul) se deslocaram até Belém-PA e, efetuaram, na noite desta quinta-feira, 22, a prisão do foragido.
De acordo com o Delegado Geral de Polícia Civil do Amapá, Uberlândio Gomes, o trabalho de investigação, realizado pela Polícia Civil do Amapá, que culminou na prisão do empresário, é uma resposta à família da ex-modelo e à própria sociedade.
“A sentença transitou em julgado e iniciamos esse trabalho de investigação. O empresário vinha esporadicamente ao Amapá e em uma dessas vezes ele levou um veículo que passou a ser rastreado. Foi um trabalho difícil pelo fato de ele possuir três endereços. Um na região metropolitana de Belém, outro no interior da capital e o último em Salinas. Mas, assim que ele se estabeleceu na capital o nosso agente manteve contato e acionamos a Polícia Civil de Brasília. Os dois delegados que presidiram o inquérito e mais três agentes chegaram nesta quinta-feira à capital paraense, e, junto com nosso agente de polícia, realizaram a prisão do empresário”, destacou o Delegado Geral.
O empresário será recambiado ao Distrito Federal, onde cumprirá sua pena. A PCDF batizou a operação como “Diké”, em alusão à deusa da justiça, conhecida como a vingadora dos violadores da lei.