Polícia
Detentos são executados em Macapá
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Dois detentos do regime aberto domiciliar foram mortos por disparo de arma de fogo, durante o domingo (21). De acordo com o Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciodes), as ocorrências foram registradas nos bairros Congós e Macapaba II, localizados em Macapá.
O primeiro caso ocorreu por volta de 17h quando Wenderson Santos do Espírito Santo, de 26 anos, foi morto enquanto assistia televisão com sua namorada numa área de ponte, na 17ª do Congós, Zona Sul da capital.
De acordo com testemunhas, a vítima conhecida como “Likinho” foi chamado por um homem na frente da residência. Ao chegar lá, ele foi alvejado com um tiro, caindo na ponte. O atirador disparou novamente e fugiu logo em seguida.
Um dos tiros acertou a nuca de Likinho, que não resistiu ao ferimento e morreu no local. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e constatou a morte da vítima.
A PM realizou buscas pela região, mas ninguém havia sido preso. A corporação informou que Wenderson era detento do regime aberto domiciliar do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen), pelo crime de roubo.
Informações preliminares dão conta que Likinho estava recebendo ameaças e já havia escapado de um atentado de morte. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.
O segundo caso aconteceu por volta de 20h, no Macapaba II. Um homem identificado como Alexandro Chagas da Silva, de 29 anos, foi assassinado a tiros dentro de casa.
De acordo com a polícia, dois homens chegaram em uma bicicleta no bloco onde morava a vítima. Na ocasião, um deles ficou no portão e o outro seguiu até o apartamento de Alexandro, onde efetuou disparo de arma de fogo e fugiu logo em seguida.
A polícia acredita que os suspeitos estavam acompanhando a rotina dos moradores do bloco, pois abriram o portão com facilidade e não havia sinais de arrombamento na porta do apartamento.
Buscas foram realizadas pela região, mas os envolvidos não foram encontrados. A vítima estava cumprindo pena por roubo no regime aberto domiciliar. O caso também está sendo investigado pela Polícia Civil.
