Cotidiano

Covid-19: país registra 120,5 mil casos e 854 mortes em 24 horas





Segundo Ministério da Saúde, 24.252.534 pessoas já se recuperaram

Em 24 horas, as secretarias estaduais e municipais de saúde registraram 120.549 novos casos de covid-19. Ainda conforme o levantamento, foram notificadas 854 novas mortes em decorrência de complicações associadas à doença.

Com as novas estatísticas, o número de pessoas contaminadas desde o início da pandemia chegou a 27.659.052. Ontem (14), o painel de informações do Ministério da Saúde contabilizava 27.538.503 casos acumulados.

Já com as novas mortes notificadas, o total de vidas perdidas para a doença alcançou 639.689. Ontem, o sistema de informações da pandemia marcava 638.835 óbitos.

A quantidade de casos de covid-19 em acompanhamento está em 2.766.829. O termo é dado para designar casos notificados nos últimos 14 dias que não tiveram alta nem evoluíram para morte.

Há ainda 3.154 óbitos em investigação, que ocorrem pelo fato de haver casos em que o paciente faleceu, mas a investigação se a causa foi covid-19 demanda exames e procedimentos posteriores.

Até hoje (15), 24.252.534 pessoas se recuperaram da doença. O número corresponde a 87,7% dos infectados desde o início da pandemia.

As informações estão no balanço diário do Ministério da Saúde, divulgado nesta terça-feira. Nele, são consolidadas as informações enviadas por secretarias municipais e estaduais de saúde sobre casos e mortes associados à covid-19.

Estados

De acordo com o balanço, no topo do ranking de estados com mais mortes por covid-19 registradas até o momento estão São Paulo (161.768), Rio de Janeiro (70.933), Minas Gerais (58.519), Paraná (41.833) e Rio Grande do Sul (37.665).

Já os estados com menos óbitos resultantes da pandemia são Acre (1.934), Amapá (2.086), Roraima (2.114), Tocantins (4.060) e Sergipe (6.185).

Vacinação

Até o momento, foram aplicadas 374,9 milhões de doses de vacinas contra a covid-19, sendo 169,7 milhões referentes à primeira dose e 154,8 milhões à segunda dose ou dose única. Outros 46 milhões de pessoas já receberam a dose de reforço.

 

Confira outras notícias 

- Covid-19: Fiocruz aprova primeiro lote de vacina 100% brasileira

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) liberou o primeiro lote da vacina contra a covid-19 feita 100% no país. Fabricado em parceria com a AstraZeneca, o imunizante será entregue ao Ministério da Saúde para ser incluído no Programa Nacional de Imunizações (PNI). A aprovação de qualidade ocorreu ontem (14), mas a informação só foi divulgada nesta terça-feira (15).

“O primeiro lote de vacinas Covid-19 Fiocruz 100% nacionais foi liberado pelo controle de qualidade nesta segunda-feira. A Fiocruz vem alinhando junto ao Ministério da Saúde a agenda dessa entrega, segundo a demanda da pasta. Outras informações sobre a vacina nacional serão divulgadas em breve”, informou a fundação em nota.

O imunizante é resultado de contrato de transferência tecnológica entre a Fiocruz e o consórcio formado pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca. Os primeiros lotes produzidos no Brasil pela fundação usaram ingrediente farmacêutico ativo (IFA) - principal insumo do imunizante - enviado pela China.

A necessidade de adquirir o IFA na China fez com que a entrega de imunizantes da AstraZeneca pela Fiocruz sofresse atrasos no ano passado. Essa situação mostrou a importância de se concretizar a capacidade de produção do ingrediente no Brasil.

O Ministério da Saúde ainda não se pronunciou sobre o recebimento do primeiro lote 100% nacional nem a quantidade de vacinas que será entregue.

 

- Governo fecha compra de 10 milhões de doses da CoronaVac

O Ministério da Saúde assinou contrato por mais 10 milhões de doses da CoronaVac nesta 3ª feira (15.fev.2022). O custo foi de R$ 364 milhões (R$ 36,4 por unidade).

Foi o que afirmou a secretária de Enfrentamento à Covid-19, Rosana Leite, ao Poder360.

A dispensa de licitação para a compra com o Instituto Butantan foi publicada nesta 3ª feira. A vacina contra a covid-19 será usada em crianças. A entrega das doses será imediata.

Inicialmente, o Butantan queria US$ 7,30 por dose (R$ 38,44). Segundo a secretária de Enfrentamento à Covid-19, Rosana Leite, o ministério conseguiu reduzir o preço.

O valor por dose atual é inferior ao do contrato firmado no ano passado entre o Butantan e o governo Bolsonaro. O preço foi de US$ 10,30 por unidade (R$ 54,24). Eis os preços pagos por vacina em 2o21:

  • CoronaVac – U$ 10,30 (R$ 54,24);
  • Pfizer – U$ 10 (R$ 52,66);
  • AstraZeneca – US$ 3,65 (R$ 19,22);
  • Janssen – US$ 10 (R$ 52,66).

A Anvisa liberou a CoronaVac para crianças e adolescentes em 20 de janeiro. Pode ser aplicada a partir de 6 anos em não imunocomprometidos. A agência também já havia aprovado o imunizante da Pfizer para toda a faixa etária de 5 a 11 anos –incluindo crianças com baixa imunidade.

A vacinação de crianças começou em 14 de janeiro, com a Pfizer. O 1º menor de idade recebeu a CoronaVac em 20 de janeiro, logo depois da aprovação da Anvisa.

Há 20,5 milhões de brasileiros de 5 a 11 anos, segundo cálculo do IBGE. O Brasil precisa de 45 milhões de doses para vacinar todas as crianças de 5 a 11 anos com duas doses –considerando 10% de reserva técnica. Para só a 1ª dose, é necessário a metade (22,5).

 

- Anvisa suspende venda de autoteste do Laboratório Mendelics

 

Produto não tem registro na agência reguladora

 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a suspensão da comercialização de uma marca de testes aplicados por leigos para detectar a contaminação pelo coronavírus, o chamado autoteste.

 

O órgão decidiu pelo recolhimento dos exames para leigos do Laboratório Mendelics Análise Genômica. Foram proibidas também a fabricação e a publicidade do produto. A equipe da Agência Brasil constatou a propaganda do autoteste no site do laboratório, embora o produto não esteja regularizado, já que não obteve registro junto à autoridade sanitária.

 

Em nota, o Laboratório Mendelics Genômica afirmou que o teste meuDNA Covid não é um produto. "O teste é uma prestação de serviço por laboratório de análises clínicas. Também não se trata de um autoteste ou de teste rápido. Não há testagem realizada pelo paciente, o qual apenas coleta a amostra de saliva e envia para o laboratório. O teste meuDNA Covid é um teste laboratorial com fim diagnóstico, realizado no laboratório Mendelics", diz a firma. A empresa informou que irá recorrer da decisão da Anvisa.

 

Entenda

 

A Anvisa autorizou a comercialização de autotestes no dia 28 de janeiro. Entretanto, só podem ser vendidos e anunciados produtos que obtiveram o registro na agência. 

 

No site do órgão, foi disponibilizado um painel para acompanhar quais marcas entraram com pedido, quais conseguiram o registro e quais tiveram o pedido indeferido. As informações podem ser consultadas por qualquer pessoa.

 

Fonte: Agência Brasil - Poder360