Cotidiano

Governador Waldez apresenta a Nova Economia do Amapá: um salto para o desenvolvimento





O governador Waldez Góes apresentou a Nova Economia do Amapá, um Plano Estadual de Desenvolvimento da Economia Circular para o período 2022-2030.

É um conjunto de políticas públicas para um novo e mais eficiente modelo de desenvolvimento econômico para o Estado, com a previsão de geração de mais emprego e renda, respeitando o meio ambiente e oportunizando a qualidade de vida aos amapaenses.

No plano constam ações para a mudança da base da economia amapaense de um modelo linear para circular, focado na captação de recursos e na economia verde.

Durante a apresentação do plano, o governador destacou que esse é o resultado de um trabalho intenso dos últimos seis anos para construir um programa de estado consolidado e que prepara o Amapá para um salto econômico nos próximos 8 anos.

“Trabalhamos intensamente nos últimos seis anos e construímos, mesmo diante de desafios que enfrentamos como a pandemia e as trocas do governo brasileiro, um ambiente com todas as condições para o crescimento econômico. Aumentamos a captação de recursos e construímos uma agenda fiscal que para os próximos anos entrarão recursos e financiamentos para investimentos em todos os municípios amapaenses, como por exemplo quase R$ 1 bi que já repassamos para as prefeituras”, disse o governador.

Ele reforçou que a geração e emprego é prioridade e todos os projetos que constam no plano da nova economia do Amapá garantem oportunidades, como o Amapá Solar que vai financiar muitos projetos de energia fotovoltaica, visando o crescimento do setor e sua consequente geração de postos de trabalho e melhoramento da eficiência energética – além de investir na qualificação de jovens.

“É um plano que foca no desenvolvimento em conjunto com a livre iniciativa para promover a sustentabilidade econômica, ambiental e social do nosso Estado, 2022 será um ano ainda melhor. Os próximos 10 anos do Amapá estão consolidados nesse programa, os outros governos poderão melhorar, mas não poderão abrir mão de nenhum desses projetos, pois são projetos bem estruturados com capacidade de mobilizar nossas vocações e de responder com geração de emprego e renda a sociedade amapaense”, afirmou Góes.

Eixos

Os projetos da Nova Economia do Amapá focam em mercados estratégicos como a Indústria Verde, Produção de Alimentos, Concessão Florestal Sustentável, Energia Renovável, Turismo, Infraestrutura de Integração.

O presidente da Agência Amapá, Antônio Teles Júnior, explica que com a recuperação econômica, o Amapá continuará crescendo. Ele apresentou números que comprovam que o governo estadual apostou nas medidas fiscais certas para proteger a economia durante a pandemia.

Somente em 2021, segundo os dados, foram mais de 5 mil novos empregos formais no estado e 8 mil novas empresas abertas, além da ampliação em 37% do volume de cargas transportadas.

Os avanços, foram possíveis, também, por conta de um conjunto de ações adotados desde 2015, quando o estado encontrava-se em uma situação econômica desfavorável, com instabilidade econômica. Com a pandemia o cenário se agravou, porém as medidas de proteção à vida e à economia, como o Programa Amapá Mais forte, foram fundamentais para o êxito no processo de recuperação do crescimento econômico.

“Tudo isso é fruto de um processo de recuperação da economia que já vem acontecendo. Com essa nova economia, vamos continuar avançando nas políticas públicas e econômicas no Amapá”, afirmou Teles.

Segundo ele, todos esses projetos trazem melhorias que preparam o  Amapá para o futuro, com a ampliação da participação do setor privado no PIB, com indução do mercado interno ampliação da pavimentação das rodovias estaduais, melhorando a mobilidade urbana, universalização de água e esgoto melhorando a qualidade da distribuição de energia exploração sustentável das florestas e mais capacidade de investimento nas prefeituras com injeção direta e a curto prazo de quase de R$ 1 bilhão na economia, beneficiando o mercado local.

 

 

- Nova Economia do Amapá: Projetos de Lei reformulam e aumentam competitividade no setor Industrial

Por: Anne Santos 

Durante a apresentação da Nova Economia do Amapá, o governador Waldez Góes assinou três Projetos de Lei Ordinária, que têm a finalidade de reformular a composição do Conselho de Desenvolvimento Industrial do Estado do Amapá.

O objetivo dos projetos é aperfeiçoar a composição do dispositivo para atrair indústrias para o Estado e reforçar a competitividade das empresas já instaladas, além de reforçar a segurança jurídica na concessão de incentivos fiscais.

Com isso, a política de incentivos ao desenvolvimento industrial do Estado do Amapá será articulada sob a coordenação da Agência de Desenvolvimento Econômico do Amapá, com o apoio dos demais órgãos e entidades da Administração direta e indireta.

Outro PLO institui o Comitê de Recepção e Acompanhamento de Projetos Econômicos Estratégicos do Estado do Amapá. Entre os programas que integram o Plano da Nova Economia do Amapá estão:

Amapá Solar

Programa visa ampliar a produção de energia renovável, barateando os custos de implantação para as empresas. Serão R$ 15 milhões na linha de crédito amapá solar, voltada para atender micro e pequenas empresas, com o menor juros do Brasil. Também serão destinados R$ 30 milhões voltados para estruturação do edital para concessão de uma nova fazenda de energia solar para atender o governo e 15 municípios.

O programa prevê, ainda, o lançamento de edital de pesquisa e inovação no setor de energia solar com foco em microgeração de energia e de um programa de qualificação para 600 beneficiários do programa Amapá Jovem no curso de instalação e manutenção de painéis solares, e que serão contratados pelas empresas do setor.

Para o presidente da Associação Amapaense de Painéis Solares, Ricardo Sousa, o plano apresentado traz segurança e torna o Amapá um ambiente favorável para continuar investindo.

“O governador deu todo o apoio para a instalação da fábrica de componentes solares, e, agora, com esse plano, que contempla linhas de crédito que atingem o pequeno empresário, como a batedeira de açaí, panificadora, que poderão ter acesso via Afap com juros baixíssimos, será um avanço muito grande para nós enquanto empresas que investimos na energia solar, quanto para os microempreendedores que poderão usufruir dessa energia reduzindo os custos de instalação. Isto torna o Amapá um ambiente favorável para investir, pelas condições e incentivos para o desenvolvimento do setor no estado, gerando energia limpa. Tenho certeza que o Amapá está entrando em um novo ciclo econômico”, concluiu Ricardo Sousa.

O programa também inclui a redução de alíquotas para consumo de produtos e bens necessários para mudança de matriz energética.

Amapá Recomeçar

Programa para recuperação de empresas afetadas pela pandemia, através de linha de crédito e seleção por edital. Em 2022 serão R$ 3 milhões em recursos destinados a financiar o edital do programa Amapá Recomeçar – via linha de crédito para reestruturação de dívidas de microempresas afetadas pela pandemia. Além de renegociações de débitos com o fisco estadual.

Novas parcerias com o BNDES

Além das parcerias realizadas, o plano prevê novas parcerias como a estruturação da Companhia Ideas (Inclusão Digital, Energias Alternativas e Saneamento (Ideas S. A.), para inclusão digital, energia renovável e saneamento básico, serão R$ 880 milhões de investimentos em 10 anos.

A estruturação de 400 mil hectares de concessão florestal, projetos para coleta, transporte e condicionamento de resíduos sólidos, entre outros.

 

- Nova Economia do Amapá vai investir R$ 57 milhões para potencializar produção de energia solar

 

Por: Leidiane Lamarão 

 

Durante o lançamento do Plano da Nova Economia, na tarde desta segunda-feira, 14, no Palácio do Setentrião, o diretor-presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico do Amapá, Antônio Pinheiro Teles Junior, apresentou dados econômicos que apontam R$ 57 milhões de investimentos para a ampliação da capacidade de produção de energia renovável – energia solar no Estado do Amapá.

Os investimentos para o setor contemplam linhas de crédito subsidiadas; concessão de área para construção de fazenda solar; editais de pesquisa para microgeração e qualificação de 200 trabalhadores para atuarem no setor de energia fotovoltaica.

“São investimentos vindo através de emendas dos Senadores Lucas Barreto e Davi Alcolumbre. E nós estamos apostando muito nesse mercado, pois sabemos o quanto isso pode significar na diminuição dos custos para os empreendedores, para a segurança energética e também, para a geração de emprego e renda”, explicou o governador Waldez Góes ao apresentar o plano.

Dados apontam que, em apenas três anos, o número de empresas de energia solar no Estado, saltou de 3 para 25, atualmente.

“Estamos trabalhando para que o Estado se desenvolva pelas mãos dos amapaenses e é por isso que o Governo Amapá lança o Plano da nova economia que contempla todos os setores”, declarou Teles Junior.

Para o presidente da Associação Amapaense de Painéis Solares, Ricardo Sousa, o plano apresentado traz segurança e torna o Amapá um ambiente favorável para continuar investindo.

“O governador deu todo o apoio para a instalação da fábrica de componentes solares, e, agora, com esse plano, que contempla linhas de crédito que atingem o pequeno empresário, como a batedeira de açaí, panificadora, que poderão ter acesso via Afap com juros baixíssimos, será um avanço muito grande para nós enquanto empresas que investimos na energia solar, quanto para os microempreendedores que poderão usufruir dessa energia reduzindo os custos de instalação. Isto torna o Amapá um ambiente favorável para investir, pelas condições e incentivos para o desenvolvimento do setor no estado, gerando energia limpa. Tenho certeza que o Amapá está entrando em um novo ciclo econômico”, concluiu Ricardo Sousa.

O programa também inclui a redução de alíquotas para consumo de produtos e bens necessários para mudança de matriz energética.

 

Fonte: Portal Governo do Amapá