Cotidiano

Brasil tem 1ª queda na média móvel de casos após alta de 786%





O Conass confirmou 893 novas mortes por covid-19 no Brasil nesta 4ª feira (2.fev.2022). São 628.960 vítimas fatais da doença no país desde o início da pandemia.

Foram registrados também 172.903 novos casos de covid. Ao todo são 25.793.112 diagnósticos confirmados.

Apenas Ceará e Goiás não atualizaram os dados diários.

MÉDIAS MÓVEIS DE MORTES E CASOS

Para explicar a situação da pandemia, o Poder360 usa como métrica a média de 7 dias. O indicador mostra que a média de mortes no Brasil é de 650 por dia.

A média móvel de mortes voltou a ficar acima de 200 nesta semana depois de mais de 40 dias abaixo da média. A curva apresenta tendência de alta com uma variação de 206% em relação há duas semanas.

Considera-se que há tendência de alta quando a variação da curva na comparação com 14 dias antes é igual ou superior a 15%. O movimento é de queda quando a diferença é igual ou inferior a -15%. Há estabilidade quando a oscilação fica na faixa de 15% a -15%.

A média móvel de casos indica 172.903 registros por dia, representando a 1ª queda desde o dia 16 de janeiro e após uma variação de 786%, no dia 17 de janeiro. Os dados mostram uma tendência de alta com uma variação de 125% em relação a duas semanas atrás. A alta vem sendo registrada desde o dia 30 de dezembro de 2021.

MORTES PROPORCIONAIS

O Brasil registra 2.948 mortes por milhão de habitantes. 11 Estados e o Distrito Federal já registraram mais de 3.000 mortes por milhão. A pior situação é a do Rio de Janeiro, que atingiu a marca de 4.007 vítimas por milhão.

As taxas consideram o número de mortes confirmadas pelo Ministério da Saúde e a estimativa populacional do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para o ano de 2021 em cada unidade da Federação.

RANKING MUNDIAL

O Brasil ocupa a 12ª posição do ranking mundial de mortes proporcionais, com 2.948.

A lista é liderada pelo Peru, com 6.170 mortes por milhão. No fim de maio, o país revisou os dados e subiu ao topo do ranking, posição antes ocupada pela Hungria.

 

Procurador-geral da República testa positivo para covid-19

 

Assintomático, Aras não participará da abertura do ano legislativo

O procurador-geral da República, Augusto Aras, testou positivo para covid-19, informou hoje (2) a Procuradoria-Geral da República (PGR) por meio de nota. Ele já tomou três de vacina contra a doença e encontra-se assintomático, segundo o órgão.

Em decorrência do teste positivo, Aras não participará da sessão de abertura do ano legislativo no Congresso Nacional, prevista para a tarde desta quarta-feira (2).

O diagnóstico foi descoberto por meio de exame de rotina, informou a PGR. Aras segue trabalhando remotamente, de casa. A princípio, o afastamento se dará até o fim desta semana, conforme recomendação médica, acrescentou o órgão. 

 

- Covid: não vacinados têm 97 vezes mais chances de morrer se comparados aos com reforço

Dados foram apresentados nesta quarta-feira (2) pela diretora dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, Dra. Rochelle Walensky

As pessoas que não são vacinadas contra a Covid-19 têm 97 vezes mais chances de morrer de Covid-19 do que as pessoas que são vacinadas e recebem a dose de reforço, de acordo com dados apresentados na quarta-feira (2) pela diretora dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, Dra. Rochelle Walensky.

“As doses de vacinação e reforço diminuem substancialmente o risco de morte por Covid-19”, disse Walensky em uma apresentação da Equipe de Resposta à Covid-19 da Casa Branca enquanto apresentava dados coletados na semana que terminou em 4 de dezembro.

“O número médio de mortes semanais para aqueles que não foram vacinados foi de 9,7 por 100.000 pessoas, mas apenas 0,7 por 100.000 pessoas para aqueles que foram vacinados. Isso significa que o risco de morrer de Covid-19 foi 14 vezes maior para pessoas que não foram vacinadas em comparação com aquelas que receberam apenas uma série primária. Para aqueles que receberam reforço, a média de mortes semanais foi de 0,1 por 100.000 pessoas, o que significa que indivíduos não vacinados tinham 97 vezes mais chances de morrer em comparação com aqueles que receberam reforço.”

Walensky também apresentou dados do sistema de vigilância Covid-NET do CDC, mostrando que 54% das pessoas hospitalizadas por Covid-19 com mais de 65 anos não são vacinadas, apesar de somente 12% das pessoas nessa faixa etária não serem vacinadas em geral.

Apenas 8% dos pacientes hospitalizados neste conjunto de dados foram vacinados e receberam a dose de reforço. “Essas mesmas tendências são vistas em todas as faixas etárias”, disse ela.

“Esses dados nos mostram que a porcentagem de pessoas que estão atualmente hospitalizadas devido à Covid-19 está desproporcionalmente não vacinada e desproporcionalmente não reforçada. Além disso, esses dados confirmam que a vacinação e o reforço continuam protegendo contra doenças graves e hospitalização, mesmo durante o surto de Ômicron”.

Fonte: Poder360 - Agência Brasil - CNN Brasil