Cotidiano

Pela 1ª vez, mundo supera 1 milhão de casos de covid em um dia





No dia 27 de dezembro, o mundo registrou 1,4 milhão de casos de covid-19. Foi a 1ª vez que a plataforma Our World in Data anunciou número superior a 1 milhão de casos. 

A plataforma, mantida por pesquisadores da Universidade de Oxford, compila dados sobre a covid-19 desde janeiro de 2020. Registrou o 1º pico de casos em 7 de janeiro de 2021 (892 mil casos). Em abril, foram poucos aumentos. Somente em 23 de dezembro a plataforma marcou um aumento considerável de 905 mil para 938 mil.

Segundo a Our World in Data, a Europa e os EUA são responsáveis por maior parte dos mais de 1 milhão de casos registrados na 2ª feira (27.dez). Há incertezas sobre a real proporção devido à diferença de testagem entre países e regiões, o que pode significar que o número seja superior ao que é divulgado.

A ômicron, variante do coronavírus, pode ser o fator-chave do crescimento de casos. Seu avanço fez autoridades refletirem sobre o relaxamento de medidas de contenção do vírus. Países europeus, como o Reino Unido, França e Grécia  já levantaram novas restrições.

 

Confira outras notícias 

Brasil chega a 80% do público-alvo vacinado com duas doses contra a Covid-19

Mais de 140 milhões de brasileiros com mais de 12 anos concluíram o ciclo vacinal

O Brasil atingiu, nesta terça-feira (28), a marca de 80% do público-alvo com as duas doses da vacina contra a Covid-19. Ao todo, 177 milhões de brasileiros maiores de 12 anos podem se imunizar contra o coronavírus, dos quais mais de 143 milhões completaram o ciclo vacinal.

Desdo o início da campanha de vacinação, o país aplicou 320 milhões de doses da vacina, sendo que 161 milhões foram usadas para a primeira aplicação.

“O Brasil conseguiu, por meio de uma estratégia diversificada na aquisição de vacinas, ter um número de doses suficientes para avançar com uma dose de reforço para a população adulta”, disse o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

A dose de reforço também está sendo aplicada em estados e municípios, e até o momento 16 milhões de brasileiros receberam a terceira dose. A aplicação da dose de reforço deve ser realizada quatro meses após o esquema primário de vacinação ter sido concluído. Atualmente, todas as pessoas com mais de 18 anos podem receber o reforço vacinal.

O Programa Nacional de Imunizações (PNI) ainda vai contar com uma quarta dose contra a Covid-19. De acordo com uma nota técnica divulgada pelo Ministério da Saúde, todas as pessoas imunossuprimidas maiores de 18 irão receber a quarta aplicação. O reforço deve acontecer depois de quatro meses da última dose do esquema vacinal (duas doses + dose adicional).

A vacinação contra o coronavírus de crianças entre 5 a 11 anos foi autorizada pela Anvisa, no entanto, o assunto ainda é alvo de um impasse. Na última segunda-feira (27), o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que a filha dele, de 11 anos, não será vacinada.

Apesar da posição do presidente e da consulta feita pelo Ministério da Saúde, a pasta já recomendou a vacinação de crianças de 5 a 11 anos desde que com a autorização dos pais e a apresentação de prescrição. A exigência do pedido médico é criticada por especialistas e contestada por governos estaduais.

 

- EUA estimam que Ômicron represente 58,6% dos casos de covid-19 no país

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos estimou que a variante Ômicron respondeu por 58,6% das variantes do novo coronavírus em circulação no país na semana encerrada em 25 de dezembro.

A variante de rápida disseminação foi detectada pela primeira vez no sul da África e em Hong Kong no mês de novembro, com o primeiro caso conhecido nos Estados Unidos identificado em 1º de dezembro em uma pessoa totalmente vacinada que havia viajado para a África do Sul.

A agência também revisou para baixo a proporção da Ômicron para a semana encerrada em 18 de dezembro, de 73% para 22%, dizendo que há um amplo intervalo de previsão publicado no gráfico da semana passada, em parte por causa da velocidade com que a Ômicron está se espalhando.

A variante Delta respondeu por 41,1% de todos os casos de covid-19 nos EUA até 25 de dezembro, de acordo com dados da agência de saúde pública divulgados nesta terça-feira (28).

O ex-comissário da Agência de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA) Scott Gottlieb disse no Twitter que, se a nova estimativa do CDC sobre a prevalência da Ômicron for precisa, a leitura sugere que uma boa parte das atuais hospitalizações ainda pode estar sendo causada pelas infecções com a Delta.

A agência disse que os dados incluem projeções modeladas que podem divergir de estimativas ponderadas geradas em datas posteriores.

Fonte: Poder360 - CNN Brasil - Agência Brasil