A variante ômicron foi responsável por 73,2% dos casos de covid-19 registrados nos Estados Unidos na semana encerrada em 18 de dezembro. Os dados foram atualizados pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês).

A delta, que era a cepa dominante no país, respondeu por 26,6% das infecções registradas no período. Na semana encerrada em 11 de dezembro, o percentual havia sido de 87%, contra só 12,6% da ômicron.

Em 8 das 10 regiões epidemiológicas definidas pelo CDC, a ômicron foi responsável por mais de 50% dos casos de covid.

A média móvel de casos em 7 dias no país é de 132.659. Está em alta de 155,6% na comparação com duas semanas antes e se aproxima do nível registrado no início de setembro.

Em janeiro, o indicador marcou seu pior número e chegou em 250 mil infecções notificadas por dia.

O 1º caso de ômicron foi registrado nos Estados Unidos em 1º de dezembro, no Estado da Califórnia.

O infectado havia viajado à África do Sul em 22 de novembro. Os contatos próximos foram rastreados e submetidos a testes para detecção da doença.

O presidente norte-americano, Joe Biden, afirmou em 29 de novembro que o país não adotará lockdown para conter a disseminação da nova cepa. “Se as pessoas forem vacinadas e usarem a máscara, não há necessidade de bloqueios”.

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a ômicron representa um risco muito alto para os países. Segundo a organização, há mutações na variante que podem conferir capacidade de escapar da resposta imune ao vírus e ser mais transmissível.