Cotidiano

Erupção de vulcão na Indonésia deixa ao menos 13 mortos





Subiu para 13 o número de pessoas mortas após a erupção do vulcão Semeru, na ilha de Java, na Indonésia, informou a Agência de Mitigação de Desastres do país neste domingo (5). Apenas duas delas foram identificadas até o momento, segundo Abdul Muhari, porta-voz da agência.

Ainda de acordo com Muhari, pelo menos 98 pessoas ficaram feridas, incluindo duas mulheres grávidas, e outras 902 foram evacuadas da região. Do total de feridos, pelo menos 35 pessoas precisaram ser hospitalizadas por causa de queimaduras, segundo a agência. 

A erupção ocorreu por volta das 15h30 de sábado (horário local, 5h30 de Brasília) e cobriu várias vilas ao redor da montanha com cinzas. Dezenas de moradores fugiram às pressas de suas casas após uma enorme nuvem de fumaça cobrir os imóveis da região.

O Semeru, que fica a mais de 3.600 metros acima do nível do mar, é um dos quase 130 vulcões ativos da Indonésia. Ele já havia entrado em erupção em janeiro deste ano, mas sem deixar vítimas.

A Indonésia está localizada na região batizada como Círculo de Fogo do Pacífico, uma zona sísmica bastante ativa, onde diferentes placas da crosta terrestre se encontram, causando um grande número de terremotos e vulcões.

 

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Cerca de 175 mil militares russos estão na fronteira com a Ucrânia, estimam EUA

Em reunião por vídoe com Putin nesta semana, Biden expressára o apoio americano à "soberania e integridade territorial ucraniana"

Novas descobertas da inteligência dos EUA estimam que a Rússia pode começar uma ofensiva militar na Ucrânia em questão de meses, já que até 175 mil soldados russoas estã posicionados ao longo da fronteira, uma escalada surpreendente que o presidente Joe Biden considera que pode levar a consequências graves.

Os últimos acontecimentos vêm após meses de tensão constante ao longo da fronteira entre os dois países, que preocupa as autoridades americanas e ocidentais e com tensas conversas entre diplomatas.

CNN informou na última sexta-feira (3) que as forças russas têm capacidades instaladas ao longo da fronteira com a Ucrânia para realizar uma invasão rápida e imediata, incluindo a construção de linhas de abastecimento como unidades médicas e combustível que poderiam sustentar um conflito prolongado, caso Moscou decida invadir.

Autoridades disseram que os níveis atuais de equipamentos na área podem fornecer apoio as forças de linha de frente por até um mês.

As descobertas, relatadas primeiro pelo Washington Post e descritas por um funcionário do governo, apontam que a Rússia poderia começar a ofensiva “já no início de 2022” com 100 grupos táticos de batalhão, o dobro da escala de forças que a Rússia acumulou na região no ano passado.

O chefe do Estado-Maior do Exército dos EUA, general James McConville, disse no sábado (4) que “em torno de 95.000 a 100.000 soldados russos” estavam na fronteira com a Ucrânia.

“Não sei o que eles vão fazer. Mas estou muito, muito preocupado com a postura delesa”, disse McConville, ao falar em um Fórum de Defesa Nacional. “Isso dá muitas opções aos russos, e não tenho certeza do que eles farão. Mas, para mim, isso é terrível e terá um impacto na estabilidade e segurança de nossos amigos europeus”.

A declaração de McConville é considerada o primeiro reconhecimento registrado de relatórios sobre o nível de tropas pelos militares dos EUA.

O aumento levou a uma planejada “videochamada” na próxima terça-feira (7) entre os presidentes Joe Biden e Vladimir Putin, informou a secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, em um comunicado.

“Os líderes discutirão uma série de tópicos na relação entre os países, incluindo estabilidade estratégica, cibernética e questões regionais”, disse Psaki. “Biden expressará as preocupações dos EUA com as atividades militares russas na fronteira com a Ucrânia e reafirmará o apoio dos Estados Unidos à soberania e integridade territorial da Ucrânia”.

Questionado na noite de sexta sobre as descobertas, Biden expressou profunda preocupação.”Há muito tempo que estamos cientes das ações da Rússia. Teremos uma longa discussão com Putin.

Além do aumento militar, informações sugerem uma campanha de influência russa com o objetivo de denegrir os líderes da Ucrânia e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), que vem alertando contra uma ofensiva russa.

“Informações recentes também indicam que as autoridades russas propuseram ajustar as operações de informação da Rússia contra a Ucrânia para enfatizar a narrativa de que os líderes ucranianos foram instalados pelo Ocidente, nutriam ódio pelo ‘mundo russo’ e agiam contra os interesses do povo ucraniano, “disse um funcionário.

Na sexta, Biden advertiu que tornaria “muito, muito difícil” para Putin realizar uma ação militar na Ucrânia. Autoridades americanas disseram que isso poderia incluir novas sanções, inclusive contra russos do círculo íntimo de Putin, e o aumento de assistência militar à Ucrânia.

Um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional disse que os EUA estão “profundamente preocupados com as evidências de que a Rússia está intensificando seu planejamento para uma ação militar significativa contra a Ucrânia”.

“O governo Biden tem sido consistente em nossa mensagem à Rússia: os Estados Unidos não buscam conflito e a melhor maneira de evitar uma crise no relacionamento é por meio de diplomacia”, disse oele.

Falando no Parlamento na semana passada, o ministro de Defesa ucraniano descreveu as táticas que a Rússia está usando na fronteira.

“Em abril e setembro deste ano, a Rússia trouxe cerca de 50 grupos táticos para nossas fronteiras. Atualmente, 41 destes estão em prontidão para combate. O número total de soldados na Rússia, bem como nos territórios temporariamente ocupados, como a Crimeia, é agora estimado em 94 mil pessoas “, disse Oleksii Reznikov.

 

 

- CNN demite o âncora Chris Cuomo

Anúncio ocorre após investigação apontar que jornalista quebrou regras da empresa ao ajudar o irmão, ex-governador de Nova York, acusado de assédio sexual

CNN afirmou neste sábado (4) que o âncora Chris Cuomo foi “desligado” da emissora, “com efeito imediato”.

O anúncio ocorreu após um escritório de advocacia externo ficar encarregado de analisar as informações sobre exatamente como Cuomo auxiliou o seu irmão, o ex-governador de Nova York Andrew Cuomo, acusado de assédio sexual.

“Chris Cuomo foi suspenso no início desta semana enquanto eram analisadas novas informações que surgiram sobre o seu envolvimento com a defesa de seu irmão. Nós contratamos um respeitado escritório de advocacia para conduzir a análise, e o desligamos, com efeito imediato”, afirmou a CNN em um comunicado.

“Durante o processo de análise, informações adicionais surgiram”, acrescenta o texto. “Apesar do desligamento, vamos investigar de maneira apropriada.”

O próprio Chris Cuomo também divulgou um comunicado neste sábado. “Não é assim que eu queria que o meu tempo de CNN terminasse, mas eu já contei por que e como ajudei meu irmão. Então, deixem-me dizer que, por mais decepcionante que isso seja, eu não poderia estar mais orgulhoso da equipe do ‘Cuomo Prime Time’ e do trabalho que fizemos como o programa #1 da CNNno mais competitivo horário da programação. Eu devo a todos eles e sentirei falta desse grupo de pessoas especiais que fizeram um trabalho realmente importante”.

Apesar dos contornos do envolmento de Chris Cuomo com o gabinete do ex-governador terem sido revelados muitos meses atrás, os detalhes foram descritos em uma massa de documentos na última segunda-feira. Os arquivos — divulgados pelo gabinete da procuradora-geral de Nova York, Letitia James, após uma investigação sobre o ex-governador — demonstraram que Chris Cuomo, enquanto trabalhava como um dos principais âncoras da CNN, também atuava efetivamente como um consultor não remunerado do ex-governador.

A natureza íntima e imprópria da relação foi observada por meio de mensagens de texto obtidas pelo gabinete de James. As mensagens entre o âncora e diversos assessores e aliados do governador revelaram que Chris Cuomo procurou usar sua rede de contatos na imprensa para ajudar a equipe de Andrew Cuomo a se preparar, à medida que pessoas começavam a tornar as suas acusações públicas.

No dia em que seu irmão renunciou ao cargo de governador, em agosto, Chris Cuomo disse aos telespectadores: “essa situação é diferente de qualquer coisa que eu pudesse imaginar”.

Ele destacou que nunca atuou na cobertura do escândalo de assédio sexual ou tentou interferir na cobertura da CNN. E reconheceu que “tentou estar presente” junto ao irmão quando o escândalo veio à tona.

“Eu não sou um consultor. Eu sou um irmão. Não estava no comando de nada. Eu estava lá para ouvir e dar minha opinião”, afirmou.

A direção da CNN demonstrou apoio a Cuomo, e o “Cuomo Prime Time”, frequentemente o programa com maior audiência da emissora, permaneceu no ar durante toda a polêmica.

Mas como o programa “Reliable Sources” descreveu na época, alguns funcionários da CNN ficaram irritados com Cuomo e suas violações de normas jornalísticas.

A divergência se intensificou após o gabinete de James divulgar as mensagens de texto, o depoimento sob juramento e outros documentos brutos da investigação sobre o ex-governador.

Quando os documentos foram divulgados na segunda-feira, a direção da CNNdisse que “milhares de páginas de transcrições adicionais e exibições” seriam avaliadas durante os dias seguintes.

Na noite de terça-feira (30), a CNN indicou que o conteúdo era suficientemente grave para resultar em uma suspensão.

“Quando Chris admitiu para nós que ofereceu conselhos à equipe do irmão, ele quebrou nossas regras, e nós reconhecemos isso publicamente”, disse a emissora em um comunicado. “Mas também consideramos a posição única em que ele estava e entendemos sua necessidade de colocar a família em primeiro lugar e o trabalho em segundo”.

“No entanto”, acrescentou o comunicado, “esses documentos apontam para um nível maior de envolvimento nos esforços do irmão dele do que sabíamos anteriormente. Como resultado, suspendemos Chris indefinidamente, pendente de avaliação adicional”.

Cuomo inicialmente preferiu não comentar a decisão. Em seu programa de rádio, na quarta-feira (1º), disse que a suspensão era “constrangedora”, mas compreensível. Ele também afirmou que nunca quis “comprometer” nenhum de seus colegas e que respeitaria o processo.

De acordo com o anúncio deste sábado, o processo incluiu um escritório de advocacia externo, um fato que não havia sido divulgado anteriormente.

Com as informações das mensagens de texto e dos documentos apontando uma violação grave das normas da CNN, Cuomo foi notificado de seu desligamento neste sábado.

O comunicado da CNN também se refere a “informações adicionais (que) surgiram” durante a análise da massa de documentos. Um porta-voz da CNNpreferiu não revelar mais detalhes sobre essas informações.

 

 

- Lateral do Flamengo se envolve em acidente com vítima fatal no Rio

O lateral Ramon, do Flamengo, se envolveu em um acidente de carro na Barra, zona oeste do Rio de Janeiro, que terminou com uma vítima fatal.

Segundo apurou o UOL Esporte, o atleta atropelou um ciclista que realizava uma entrega. A vítima foi socorrida no local e chegou a ser levada para o hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, mas não resistiu aos ferimentos. Ramon foi encaminhado para a delegacia para prestar depoimento sobre o acidente.

Ainda segundo a apuração da reportagem, foi o atleta quem solicitou atendimento à vítima. O relato inicial indica que o ciclista teria cruzado a pista com o sinal aberto.

Rodolfo Landim, que foi reeleito presidente do Flamengo na noite de hoje, comentou sobre o acidente.

"Eu estava no meio da contagem de votos quando alguém me contou [sobre o acidente]. A gente fica triste, ele é um atleta exemplar. Óbvio que vamos prestar apoio a ele", declarou Landim. 

Uma das promessas da categoria de base do Flamengo, Ramon vinha ganhando espaço entre os titulares na reta final da temporada, já se estabelecendo como reserva imediato de Filipe Luis, à frente de Renê.

 

 Fonte: UOL - CNN Brasil - Reuters