Cotidiano

Países europeus ampliam restrições à covid





Mais países europeus ampliaram as restrições para conter os contágios de covid. A Áustria foi a 1ª a entrar em lockdown,enquanto nações como Holanda, República Tcheca e Eslováquia consideram fechar espaços públicos para barrar o avanço da 4ª onda na Europa.

A Alemanha decretou no sábado que não-vacinados não poderão frequentar bares e restaurantes, museus e eventos em locais fechados. A chanceler Angela Merkel classificou as medidas como “insuficientes”.

Portugal, por sua vez, decidirá nos próximos dias sobre a volta de restrições –em especial o uso de máscaras– derrubadas em setembro. Já na Espanha, Estados entraram na Justiça pelo direito de exigir passaporte da covid em ambientes públicos.

Na Áustria, o lockdown foi motivos de protestos no fim de semana, com mais de 40.000 pessoas saindo às ruas em ato contra a decisão do governo austríaco de obrigar toda a população a se vacinar a partir de 1º de fevereiro de 2022.

Manifestações mais intensas foram registradas na Holanda, em especial nas cidades de Roterdã e de Haia.

 

Confira outras notícias:

- EUA classificam viagens para Alemanha e Dinamarca como de alto risco

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos classificaram a Alemanha e a Dinamarca como destinos de viagens de alto risco devido à nova onda de covid-19 que atinge o continente europeu.

Os mercados de Natal alemães, conhecidos pela iluminação e bancas que atraem multidões, forma cancelados por causa da quarta onda. Munique não vai ter o tradicional mercado de dezembro.

A Dinamarca avalia novas restrições para conter a transmissão do vírus. Em Copenhague, os famosos Jardins de Tivoli abriram a temporada de Natal na sexta-feira (19), mas as autoridades dinamarquesas avaliam novas restrições devido às altas taxas de incidência da covid-19.

Os destinos que se enquadram na categoria Covid-19 Muito Elevado correspondem ao Nível 4 dos Centros de Controle de Doenças (CCD). Um dos indicadores é o registro de mais de 500 casos por 100 mil habitantes nos últimos 28 dias.

A autoridade de saúde norte-americana recomenda que as pessoas evitem viajar para locais designados com esse aviso de "Nível 4".

Dinamarca e Alemanha passaram a figurar na lista de destinos com nível 4 nessa segunda-feira (22).

O número médio de novas infecções relatadas na Alemanha atinge um novo recorde com mais de 49,4 mil casos, diariamente.

A vacinação completa deverá ser um requisito para quem não puder adiar viagens para esses locais.

De acordo com o CCD, ao passarem para a categoria de Covid-19 Muito Elevado, estes dois países juntam-se a Áustria, Bélgica, Costa Rica, República Checa, Holanda, Singapura, Turquia. O Reino Unido mantém-se no nível 4 desde 19 de julho.

Ao todo, a autoridade de saúde norte-americana identifica cerca de 75 destinos a evitar devido ao aumento de casos.

 

 

- Navio de guerra dos EUA volta a percorrer Estreito de Taiwan

Um navio de guerra dos Estados Unidos atravessou hoje (23) o sensível Estreito de Taiwan, parte do que os militares norte-americanos classificam como atividade de rotina, mas que sempre irrita a China, cujo governo acredita que os EUA estão tentando atiçar tensões regionais.

A Marinha norte-americana disse que o Milius, um contratorpedeiro de mísseis teleguiados da classe Arleigh Burke, realizou uma "travessia de rotina pelo Estreito de Taiwan", através de águas internacionais e de acordo com a lei internacional.

Lei internacional

"O trânsito do navio pelo Estreito de Taiwan demonstra o compromisso dos EUA com um Indo-Pacífico livre e aberto. Os militares dos Estados Unidos voam, navegam e operam em qualquer lugar que a lei internacional permite", acrescentaram.

Não houve reação imediata da China. No mês passado, os militares chineses criticaram os Estados Unidos e o Canadá depois que cada país enviou um navio de guerra pelo Estreito de Taiwan. Os chineses disseram que os EUA estavam ameaçando a paz e a estabilidade na região.

A China reivindica Taiwan como parte de seu território e sua Força Aérea realizou diversas missões na zona de identificação aérea taiwanesa no último ano, causando revolta na ilha de governo democrático. Como a maioria dos países, os EUA não têm laços diplomáticos formais com Taiwan, mas são seus principais apoiadores internacionais e fornecedores de armas.

 

- Desastre com ônibus na Bulgária mata 45 pessoas

Pelo menos 45 pessoas, entre as quais cinco crianças, morreram, na última madrugada de hoje (23), num acidente com um ônibus perto de Bosnek, localidade búlgara a cerca de 40 quilômetros ao sul de Sófia, capital do país.

Sete dos passageiros do veículo, duas mulheres e cinco homens, foram transportados para um hospital. A causa do desastre está sendo apurada.

O veículo, que se incendiou, transportava pessoas da Macedônia do Norte e da Albânia, incluindo pelo menos 12 crianças. Ele partiu de Istambul, na Turquia, e ia para Skopje, na Macedônia do Norte.

No início da manhã, as nacionalidades das vítimas ainda estavam sendo apuradas pela polícia búlgara.

Recentemente, a estrada havia sido alvo de obras financiadas por fundos comunitários. A Bulgária é um estado-membro da União Europeia desde 2007.

O último desastre rodoviário grave em território búlgaro aconteceu em agosto de 2018, quando um acidente matou 17 turistas. Esse veículo regressava para Sófia após uma viagem a um mosteiro numa região montanhosa ao norte da capital.

A Bulgária, país de 6,9 milhões de habitantes, registrou, em 2019, 628 mortes nas estradas. Em 2020, morreram 463 pessoas em acidentes rodoviários.

O mau estado generalizado das estradas está na base de grande parte dos acidentes, cujo número está entre os mais elevados da União Europeia. Aliam-se a este problema uma frota envelhecida e o excesso de velocidade.

 

- Ex-presidente da Coreia do Sul morre aos 90 anos

A mídia da Coreia do Sul noticiou hoje (23) que o ex-presidente Chun Doo-hwan faleceu nesta terça-feira aos 90 anos de idade.

A agência de notícias Yonhap e outros órgãos anunciaram que Chun morreu em sua residência em Seul, capital da Coreia do Sul.

O general, que virou político, tomou o poder durante um golpe militar em 1979, após o assassinato do então presidente Park Chung-hee, assumindo a presidência no ano seguinte e governando o país com braço de ferro até 1988. Foi Chun que, em 1980, ordenou a repressão de um movimento em prol da democracia liderado por estudantes, que resultou em mortes na cidade de Gwangju, no sudoeste do país.

Chun promoveu a realização dos Jogos Olímpicos de Seul em 1988, quando a economia sul-coreana passava por um período de crescimento.

Após o período na presidência, Chun foi bastante criticado pelo golpe de estado e a repressão do movimento em Gwangju, e acabou sendo preso em 1995 e condenado à prisão perpétua, mas o ex-presidente foi anistiado em 1997.

 

- Kevin Spacey é condenado a pagar US$ 31 milhões à produtora de “House of Cards”

Empresa afirma que, ao retirar ator da série, teve que reescrever e encurtar as temporadas seguintes

Um juiz ordenou que Kevin Spacey pague US$ 31 milhões (cerca de R$ 170 milhôes) à Media Rights Capital, a produtora por trás de “House of Cards”, a série da Netflix na qual o ator estrelou por cinco temporadas até ser demitido em 2017.

A decisão foi manifestada em uma petição apresentada nesta segunda-feira (22) no Tribunal Superior do Condado de Los Angeles, na qual a MRC pede ao tribunal “para confirmar a sentença em seu favor e entrar em julgamento contra Spacey”.

O ator e a produtora se enfrentam na justiça há nos anos desde que Spacey foi demitido da série por acusações de má conduta dentro e fora do set.

Em processo, a MRC afirma que, em outubro de 2020, um juiz considerou que Spacey “violou repetidamente suas obrigações contratuais” ao estrelar como Frank Underwood na produção e que seu comportamento “o tornava (e suas entidades afiliadas) responsáveis” por milhões de dólares perdidos pela empresa.

A produtora suspendeu Spacey após reportagem da CNN em 2017, na qual vários membros e ex-membros da equipe de produção de “House of Cards” relataram alegações de assédio sexual contra o ator.

Uma pessoa também acusou Spacey, que era o produtor executivo da série, de agressão sexual.

“A MRC não tinha conhecimento de qualquer conduta de Spacey com qualquer elenco ou equipe associada”, afirma o documento.

Pouco antes da reportagem da CNN, o ator Anthony Rapp disse ao BuzzFeed News que Spacey fez uma abordagem sexual em uma festa em 1986 quando ele tinha 14 anos.

Após as alegações de Rapp, o ator emitiu um comunicado alegando que não se lembrava do incidente e se desculpou pelo que alegou ser um “comportamento bêbado profundamente impróprio”.

Depois que Spacey foi retirado de “House of Cards”, a MRC diz que teve que “reescrever toda a temporada para omitir sua personagem e encurtar a 6ª temporada de 13 para 8 episódios para cumprir os prazos de entrega” e sofreu perdas monetárias como resultado.

Seguindo a decisão desta segunda, a MRC divulgou uma declaração: “A segurança de nossos funcionários e ambientes de trabalho é de suma importância e a razão pela qual decidimos exigir responsabilidade”.

CNN entrou em contato com os advogados de Spacey mas ainda não recebeu resposta.

 

Fonte: Poder360 - Agência Brasil - CNN Brasil