Cotidiano

Brasil registra 293 mortes e 12.301 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas





O país tem um total de 612.144 mortes e 21.989.962 infecções confirmadas desde o início da pandemia, em março de 2020.

O Brasil registrou 293 mortes e 12.301 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas. Nesta quarta-feira (17) as médias móveis (considerando a última semana) de óbitos e infecções ficaram em 274 e 9.338, respectivamente.

Os dados são do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Com a atualização, o país tem um total de 612.144 mortes e 21.989.962 infecções confirmadas desde o início da pandemia, em março de 2020.

 

- Alemanha registra mais de 65 mil casos de Covid-19 em 24h

 

Especialistas acreditam que haja subnotificação e que o número real seja até três vezes maior

 

O número de novos casos da Covid-19 bateu recorde na Alemanha, com 65 mil novos casos em 24h, um aumento que supera em 12 mil casos em relação ao dia anterior.

 

Especialistas acreditam que haja subnotificação e que o número real seja até três vezes maior.

 

No mesmo período, o país registrou a morte de 264 pessoas pela Covid-19. A primeira-ministra, Angela Merkel, descreveu a situação como “dramática”.

 

A Alemanha tem um dos índices de vacinação mais baixos da Europa Ocidental. Segundo o Instituto Robert Koch, apenas 67% da população está completamente imunizada contra a doença. Cerca de 33% não se vacinaram.

 

Esse é apenas um dos motivos que resultaram no aumento de casos da Covid-19 no país. Como a campanha de vacinação na Alemanha teve início no começo do ano, a imunidade adquirida para os primeiros grupos a receberem as doses começou a diminuir.

 

Diante deste fator, o comitê consultivo de vacinas da Alemanha recomendou nesta quinta-feira (18), a dose de reforço contra a doença para todas as pessoas com mais de 18 anos após seis meses da conclusão do ciclo vacinal, mas a medida ainda aguarda aprovação.

 

Hoje, o parlamento alemão votou a favor de um novo ato de proteção, que será analisado pelo governo federal amanhã. Entre as regras promovidas no texto, está a exigência do comprovante de vacinação ou recuperação recente da doença para todos os ambientes fechados. Além disso, pessoas vacinadas também terão que apresentar um teste negativo para ambientes com alto risco de contágio.

 

 

Se Brasil mantiver alta proteção, não terá problema da Europa, diz especialista

A médica ainda explicou o motivo de um novo surto em países da Europa e enfatizou importância do reforço da vacina

Em meio a uma nova onda pandêmica da Covid-19 na Europa, autoridades brasileiras se mostram preocupadas com o que pode chegar ao Brasil. Para a infectologista e epidemiologista Luana Araújo, se o Brasil mantiver o alto índice de proteção, não deve enfrentar o mesmo problema.

“O Brasil não está relativamente longe da proteção vacinal que há na Alemanha. Temos uma cobertura em torno de 60%, enquanto a Alemanha tem 68%. A diferença é que começamos a vacinação mais tarde e a taxa continua crescendo. O reforço da imunização das pessoas é para que não deixemos cair essa média de proteção. Se conseguirmos manter essa média de proteção mais alta, o Brasil tende a não passar pelos mesmos problemas que a Europa está passando”, afirmou Luana.

A médica ainda explicou o motivo de um novo surto em países como a Alemanha, em que mais da metade da população já se vacinou, apesar de a taxa ainda ser considerada baixa, e enfatizou a importância do reforço da vacina.

“Esses países começaram a vacinar muito antes da gente, e existe, sim, uma queda na proteção proferida pelos anticorpos ao longo do tempo, em relação a toda e qualquer doença. Essa diminuição da proteção que vai acontecendo aos poucos vai deixando as pessoas mais vulneráveis. Isto, atrelado a uma população com uma taxa relativamente baixa de vacinação, em torno de 68% na Alemanha, deixa essa situação que estamos vendo em países da Europa”, afirmou a infectologista.

 

Fonte: CNN Brasil