Cotidiano

Brasil registra 373 mortes e 11.977 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas





A médias móveis de óbitos e infecções ficaram em 259 e 9.766, respectivamente, nesta quarta-feria (17)

O Brasil registrou 373 mortes e 11.977 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas. Nesta quarta-feira (17) as médias móveis (considerando a última semana) de óbitos e infecções ficaram em 259 e 9.766, respectivamente.

Os dados são do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Com a atualização, o país tem um total de 611.851 mortes e 21.977.661 infecções confirmadas desde o início da pandemia, em março de 2020.

 

Confira outras notícias:

- Brasil ultrapassa os EUA em parcela da população totalmente vacinada contra a Covid

 

Segundo levantamento da Agência CNN, 59,06% dos brasileiros foram completamente vacinados, contra 58,9% da população dos EUA

 

O Brasil ultrapassou nesta quarta-feira (17) os EUA no percentual da população completamente vacinada contra a Covid-19, segundo dados levantados pelaAgência CNN. Ao todo, 59,06% dos brasileiros estão com a imunização completa contra a doença, contra 58,9% nos EUA.

 

Apesar de uma maior parcela da população vacinada, o Brasil ainda está atrás do país norte-americano em números absolutos de pessoas completamente imunizada. São 125.986.353 brasileiros com o ciclo vacinal completo, contra 195.612.365 pessoas nos EUA, segundo dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC, na sigla em inglês).

 

Brasil e EUA são os países líderes em mortes por Covid-19 no mundo. A doença já matou 762.994 norte-americanos, enquanto 47.244.379 casos foram registrados. No Brasil, são 611.851 mortes e 21.977.661 infecções confirmadas, segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

 

Nesta quarta, o Brasil registrou 373 mortes e 11.977 casos de Covid-19. As médias móveis (considerando a última semana) de óbitos e infecções ficaram em 259 e 9.766, respectivamente.

 

 

- Mortes por Covid-19 diminuem 17% nas Américas, diz agência de saúde

Segundo Organização Pan-Americana da Saúde, os países mais populosos, como o Brasil, estão observando nivelamento de novas infecções

Vacinação tem ajudado países a diminuírem aumento de infecções Reuters 

As mortes por Covid-19 diminuíram 17% nas Américas na semana passada, mas os países mais populosos como Estados Unidos, Brasil e Colômbia estão observando um nivelamento de novas infecções após semanas de tendências de declínio, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) disse nesta quarta-feira.

O México está relatando uma tendência crescente de novas mortes e, no Caribe, Trinidad e Tobago teve um aumento acentuado no número de mortes à medida que leitos de UTI ficam lotados de pacientes com Covid-19, disse a OPAS.

Em um marco importante, metade da população da América Latina e do Caribe já foi totalmente vacinada contra o COVID-19, embora a cobertura permaneça abaixo de 10% na Nicarágua e no Haiti, disse a Diretora da OPAS Carissa Etienne.

“A pandemia Covid-19 ainda está muito ativa em nossa região”, alertou ela em uma entrevista coletiva feita pela internet.

Países da América Central e do Sul viram um declínio em novas infecções, exceto na Bolívia, disse o relatório.

Como Uruguai e Chile relaxaram as restrições à pandemia, os casos de Covid-19 aumentaram, mesmo com sua alta cobertura de vacinação, disse a agência de saúde.

Etienne exortou as pessoas na região a serem vacinadas e a se manterem distantes sociais e usando máscaras conforme a temporada de férias se aproxima.

 

- Fiocruz reforça alerta sobre situação da covid-19 na Europa

 

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)Observatório da Covid-19 destaca crescimento do número de casos, internações e mortes inclusive em países europeus com índices de vacinação superiores aos do Brasil.alguns países do continente em que cresce o número de casos têm índices de vacinação superiores aos do  Brasil. O Boletim do Observatório Covid-19 , divulgado nesta quarta-feira (17), destaca que a doença ainda representa um grande desafio e reforça a preocupação com o retorno nos últimos dias de medidas restritivas em diversos locais da Europa.

O aumento do número de casos e de mortes em alguns países europeus ocorre principalmente naqueles em que a cobertura vacinal não vem progredindo. A atual situação desses países, que vem sendo chamada de “pandemia dos não vacinados”, tem servido de alerta para a questão do avanço da vacinação nessas nações em que parcelas da população não vacinada vêm apresentando alto número de casos de covid-19.

“O Brasil tem hoje cerca de 60% da população com esquema vacinal completo, com uma estimativa de 1.15 óbitos por milhão de habitantes, segundo dados disponíveis Our World In Data. Entretanto, países como Áustria, Lituânia e Alemanha, com percentuais maiores da população vacinada (63,7%, 65,2% e 67% respectivamente), vêm não só enfrentando um grande crescimento de internações, principalmente entre os não vacinados, mas também no indicador de óbitos por milhão de habitantes, que se encontra em 2.23 para Alemanha, 4.00 para Áustria e 10.62 para Lituânia”, destacou a Fiocruz.

 

Abandono de máscaras

 

Os pesquisadores chamam a atenção para o abandono das ações preventivas no Brasil, especialmente a liberação do uso das máscaras e o relaxamento das medidas de distanciamento físico. Segundo os cientistas, além de ser consequência da baixa adesão populacional, esse cenário é principalmente um reflexo do desincentivo dos governos nos diferentes níveis para sua adoção.

“Definitivamente, a vacinação, descolada de outras recomendações não farmacológicas, não será suficiente para determinar o fim da pandemia", afirmaram os pesquisadores do Observatório Covid-19 Fiocruz.

O Observatório vem acompanhando o padrão dos indicadores de distanciamento físico, concomitante à progressão na cobertura vacinal. Um valor negativo significa que há maior circulação nas ruas do que no período anterior ao início da pandemia. Valores positivos, ao contrário, indicam que as pessoas estão mais reclusas em seus domicílios.

Os indicadores de distanciamento físico analisados mostram que, no Brasil, desde meados de julho, o índice se encontra abaixo de zero. Ou seja, a população brasileira hoje tem circulado nas ruas de forma mais intensa do que antes da pandemia. “Embora esse padrão não seja homogêneo no país -- há diferenças entre estados ou municípios, por exemplo –, os dados permitem dizer que se trata de uma circulação de grande intensidade. O padrão é especialmente preocupante em um cenário em que os índices de transmissão ainda são considerados altos no país.”

 

Fim de ano

 

O boletim destaca ainda a ausência de distanciamento físico no país, que deve ser observada desde o transporte público até as atividades de comércio e lazer.

Além disso, aglomerações em espaços abertos podem igualmente representar risco, já que a proximidade entre as pessoas é determinante do contágio. Somando-se a esse quadro, estarão eventos como as festas de natal e réveillone a chegada das férias escolares.

 

- Fiocruz entrega lote de 2,5 milhões de doses da AstraZeneca

 

O laboratório já disponibilizou 132,7 milhões de doses ao PNI

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) entrega hoje (17) um lote de 2,5 milhões de doses da AstraZeneca, vacina contra a covid-19, ao Ministério da Saúde.

Na próxima sexta-feira (19), está prevista a entrega de mais um lote do imunizante. O total de doses deste segundo lote não foi divulgado pela Fiocruz.

Com a entrega de hoje, o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz) já entregou 132,7 milhões de doses ao Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Fonte: CNN Brasil - Agência Brasil