Cotidiano

Cidades do Rio e Minas registram apagão





Perturbação na rede de transmissão de Furnas causou interrupção no fornecimento de energia, segundo Enel

Cidades dos estados do Rio de Janeiro e de Minas Gerais registraram um apagão na noite do sábado (18). Segundo relatos de moradores nas redes sociais, a falta de energia teve início por volta das 21h30. O fornecimento de luz foi restabelecido às 22h32, informou a concessionária Enel.

Uma falha na rede de distribuição de Furnas foi apontada como a causa da interrupção de energia nas cidades da Região dos Lagos e da Região Serrana, no Rio de Janeiro.

Em algumas regiões moradores chegaram a ficar uma hora e meia sem energia.  As cidades atingidas foram: Macaé, Vassouras, Cantagalo, Búzios, Cabo Frio, Iguaba Grande, São Pedro da Aldeia, Araruama, Saquarena, Rio das Ostras e Teresópolis.

“A Enel Distribuição Rio informa que uma perturbação na rede de transmissão de Furnas causou interrupção no fornecimento de energia em parte da Região dos Lagos, Macaé, Cantagalo e Teresópolis nesta noite. O fornecimento foi normalizado para todos os clientes às 22h32”, disse a concessionária por meio de uma nota.

Em nota, a Energisa informou que: “uma ocorrência na Subestação Rocha Leão de Furnas afetou as Supridoras Light e Enel, que abastecem as concessões de Minas e Nova Friburgo, foi responsável pelas interrupções de energia na noite de ontem, 18 de setembro. A situação que impactou Nova Friburgo e 60 municípios da concessão de Minas Gerais teve início às 21h21min, e a Energisa atuou de imediato para minimizar o problema aos seus clientes, conseguindo restabelecer o sistema de forma gradativa. A situação foi normalizada para 100% dos municípios impactados às 22h. A equipe da Energisa continua acompanhando a situação, de prontidão 24 horas, e em contato com as Supridoras e o ONS (Operador Nacional do Sistema), que é responsável pela análise do que ocasionou a ocorrência.”.

- Oito pessoas fogem com cartões de vacinação após recusarem imunizantes no Rio

Os casos foram registrados em delegacias e a Secretaria de Saúde informou que todos estão identificados e serão multados

Do posto de saúde para a delegacia. O trajeto foi percorrido por uma funcionária de um Centro Municipal de Saúde do Rio de Janeiro após tentar evitar a fuga de uma paciente que se negou a devolver o cartão de vacinação depois de recusar tomar o imunizante contra Covid-19. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, em uma semana, oito roubos como esse aconteceram em postos de vacinação da cidade. Todos foram registrados nas delegacias próximas e as pessoas identificadas. Há, inclusive, casos de agressões contra os funcionários das unidades.

“Como constam os CPFs, todos estão identificados e serão multados. Felizmente a funcionária não teve nenhum ferimento grave”, disse o secretário de saúde Daniel Soranz, que lamentou os episódios.

O caso mais recente aconteceu na manhã deste sábado (18) e envolveu uma mulher, de 41 anos. Ela apresentou os documentos, recebeu o cartão de vacinação e no momento da aplicação, disse que não desejava ser vacinada. No entanto, não quis devolver o comprovante emitido pelo CMC e agrediu a enfermeira, quando a funcionário solicitou a entrega do documento.

Em boletim de ocorrência, a profissional de saúde contou que, nessa hora, “o auxiliar da portaria foi acionado para apoio, quando a paciente me agrediu no rosto, próximo ao olho direito, com um chaveiro com várias chaves e saiu correndo com o cartão, sem administrar a vacina”.

Os crimes aconteceram em postos de saúde em Bangu, Realengo e Cidade de Deus. Os roubos dos cartões de vacinação têm se tornado mais frequente desde que a exigência do passaporte da vacina foi anunciada no Rio, no fim do mês de agosto. É que para entrar em locais como academias, cinemas, teatros e pontos turísticos é necessário comprovar a vacinação contra a Covid-19.

Crime

Fugir com o cartão de vacinação sem receber a dose do imunizante é fraude de documento oficial – crime previsto no artigo 297, do Código Penal, com pena de até dois anos e meio. Além disso, a partir de segunda-feira, a prática pode resultar em multa de mil reais para o infrator que, em caso de não pagamento, pode ter o nome inscrito na dívida ativa do município.

Fonte: CNN Brasil