Cotidiano

Governo do Amapá fortalece a expansão da rede estadual de ouvidorias nos municípios





Como parte dos avanços relacionados a comunicação direta entre gestão e população, o Governo do Amapá apresentou aos municípios o projeto de expansão da rede de ouvidorias do Amapá, com o intuito de fortalecer a gestão pública e proporcionar mais agilidade e transparência na participação cidadã.

O Projeto é coordenado pela Controladoria Geral do Estado (CGE). De acordo controlador Geral do Estado, Joel Rodrigues, a intenção é que se forme uma grande rede e que reúna todos os municípios, para que haja uma aproximação e fortalecimento da relação entre as unidades que trabalham com atividades de ouvidoria no Estado e sociedade, através da expansão desse serviço no âmbito da administração pública direta e indireta.

“A ouvidoria é o pilar do controle social, sendo o canal permanente de conexão entre população e o governo, pois é por meio desse sistema que o Estado assegura o exercício do direito fundamental do cidadão à informação, quer seja de interesse individual ou coletivo. Ela é o principal termômetro que avalia a o andamento e a qualidade da gestão pública, e por isso precisamos da unificação desse serviço”, frisou Joel.

O governador Waldez Góes vem adotando, desde que assumiu o Governo do Amapá, medidas e estratégias para melhorar as políticas de transparências. O resultado desse trabalho é a criação de ferramentas que impulsionam a transparência e o controle como o Ouv Amapá e E-SIC, que fomentam melhorias na gestão e combate a corrupção. Podem ser acessados através do link: OuvAmapá (ouvamapa.ap.gov.br)

Além da ouvidoria o cidadão pode ter acesso a gestão orçamentária, financeira e contábil através do Sistema Integrado de Planejamento e Administração Financeira do Estado do Amapá como (SIAFE/AP), Sistema Integrado de Gestão de Recursos Humanos (SIGRH) e Sistema de Gestão Administrativa (SIGA).

Os municípios que fizeram a adesão da rede estadual de ouvidoria, receberão os sistemas de gestão E-SIC e Ouv Amapá, os quais possuem uma linguagem acessível e ferramenta geradora de relatórios estatísticos, além de uma capacitação técnica para servidores que compõem as equipes das ouvidorias ou unidades semelhantes nessas localidades.

“Com esse trabalho é possível elevar o padrão de transparência publica da gestão estadual, tanto no aspecto da transparência ativa quanto passiva. Agora oferecemos essas ferramentas e o apoio institucional aos municípios para consolidar esse trabalho de construção de uma rede de ouvidorias capaz de contribuir efetivamente com a gestão pública por meio da participação cidadã”, enfatizou o Governador do Amapá, Waldez Góes.

 

Confira outras notícias do Governo do Amapá:

- Amapá recebe novo lote com 15.210 doses de Pfizer

Vacinas chegaram ao estado e irão reforçar a imunização de adolescentes de 12 a 17 anos. 

O Governo do Amapá recebeu um novo lote com 15.210 doses do imunizante da Pfizer. As vacinas serão distribuídas aos 16 municípios na próxima quinta-feira, 9.

A Superintendência de Vigilância e Saúde do Amapá (SVS) é o órgão responsável pelo recebimento e armazenamento dos lotes e, ao longo desta semana, distribuirá um total de 34 mil imunizantes contra covid-19, entre doses de Pfizer, Coronavac e Astrazeneca.

"Esse grande reforço de doses da Pfizer vai permitir a continuidade da vacinação do público adolescente de 12 a 17 anos", afirmou Dorinaldo Malafaia Superitendente da SVS no Amapá.

Vacinação

O Governo do Amapá já distribuiu 841.434 doses de vacinas contra a covid-19 para os 16 municípios. Destas, foram aplicadas 571.654 doses.

No Amapá, a população vacinável é de 569.316 pessoas. Deste total, até o momento, 73,85% receberam a primeira dose da vacina; e 26,55% foram imunizadas com a segunda dose ou dose única.

 

- Em média, cinco casos de HIV são registrados por mês em grávidas atendidas pelo Hospital da mulher

Diagnóstico ainda no pré-natal é fundamental para diminuir as chances de transmissão do vírus da mãe para o recém-nascido.

Em média, cinco casos de HIV são registrados por mês em grávidas atendidas pelo Hospital da Mulher Mãe Luzia (HMML). Os números são referentes aos meses de janeiro e julho deste ano.

Em alguns casos, elas descobriram apenas durante a admissão para o parto, quando são realizados os testes que detectam Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs).

Segundo o articulador da rede de atenção materno-infantil, Weslley Lieverson, o diagnóstico tardio faz com que os protocolos de profilaxia necessários para diminuir as chances de transmissão do vírus da mãe para o recém-nascido fiquem limitados.

Com o diagnóstico realizado ainda no pré-natal, as grávidas encaminhadas para receber acompanhamento no setor de alto risco do HMML e para o Serviço de Atendimento Especializado e Centro de Testagem e Aconselhamento (SAE/CTA), onde serão realizados os exames que apontam a carga viral, a genotipagem do vírus e a dispensação das medicações para controle.

Além disso, o parto é agendado junto ao HMML para que a futura mãe possa fazer a cesárea eletiva para diminuição do risco de transmissão vertical do HIV durante o parto.

“Quanto mais espaçado é esse período de educação em saúde é melhor para ela conseguir absorver e internalizar e para que os profissionais possam ter um feedback do aprendizado dessa mãe. Seguindo as orientações corretamente, as chances de contaminação se tornam muito pequenas, já que os medicamentos controlam a carga viral para que o corpo possa aumentar a contagem de células de defesa”, explicou.

Além disso, com o acompanhamento, a paciente também é orientada sobre os cuidados pós-natais, que incluem a não amamentação, evitando a transmissão do vírus para a criança por meio do leite materno e a administração de medicação antirretroviral de emergência para o bebê logo após o nascimento e acompanhamento nos serviços de saúde.

O pré-natal ainda envolve o parceiro que também pode ser uma pessoa vivendo com o HIV, o objetivo é pensar na qualidade de vida e fortalecer os laços familiares com a participação do pai durante a gestação.

Wesley ainda esclarece que é possível conduzir a vida com o HIV de uma forma saudável, entretanto a prevenção é sempre a melhor escolha.

“Na prática, a pessoa pode ter uma vida normal, mas quanto mais precoce ela adquire o vírus, maior a probabilidade de desenvolver complicações durante a vida. No caso das crianças, elas podem ter propensão à imunidade  mais baixa e a desenvolver outras infecções e doenças oportunistas”,ressaltou. 

Por: Claudia Cavalcanti - André Rodrigues/Arquivo Sesa

 

- Setembro Amarelo: Governo realiza campanha sobre cuidados com a saúde mental

Campanha acontece de 8 a 30 de setembro e é parte do Setembro Amarelo, mês destinado à prevenção do suicídio.

O Governo do Amapá reforça a conscientização sobre os cuidados com a saúde a mental na campanha “O SUS é vida, o SUS salva vidas”, que acontece de 8 a 30 de setembro. A ação é parte do Setembro Amarelo, mês destinado à prevenção do suicídio.

A abertura do evento, ocorrida no Museu Sacaca, incluiu o debate sobre a importância da manutenção da saúde mental e colocou em pauta a notoriedade da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) do Estado.

Houve uma palestra sobre a importância da Rede de Assistência Psicossocial (RAPS) do Estado, com uma mesa-redonda composta por profissionais que atuam nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e na Coordenação Estadual de Saúde Mental. A tarde, houve um treinamento com o Corpo de Bombeiros sobre como detectar e reagir diante de uma crise suicida.

Para a médica socorrista do SAMU Regiane Melo, obter estes conhecimentos com um profissional pode fazer a diferença no momento de resguardar a vida de uma pessoa em crise. 

“O atendimento ao tentante do suicídio ainda é tratado como tabu. Nós, profissionais socorristas ou profissionais que atuam na atenção à crise suicida, precisamos desenvolver mecanismos de diálogo e escuta ativa para saber como lidar com essas situações em tempo hábil”, completou a socorrista.

De acordo com o coordenador estadual de saúde mental, Mario Dennis, as ações colocadas em prática pela campanha foram desenvolvidas para somar na execução do trabalho dos profissionais da RAPs.

“É fundamental reforçar que as ações integram não só medidas voltadas aos pacientes, mas também de assistência psicológica aos profissionais. São trocas de experiências, treinamentos para melhorar o trabalho no dia a dia e, principalmente, a elaboração de ações que possam impactar positivamente a saúde mental de quem cuida da saúde mental”, afirmou o psicólogo.

A programação da campanha “O SUS é vida, o SUS salva vidas”, segue até o dia 30 de setembro, com workshops, feira de saúde mental e divulgação diária nos CAPS.

Por: Karla Santos 

 

Fonte: Portal Governo do Amapá