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‘Depressão não é frescura’, diz usuária do Cras Amor em palestra sobre Setembro Amarelo

O encontro foi conduzido pela psicóloga do Cras Amor, Graça Cantuária.

Por Vithória Barreto - Secretaria Municipal de Assistência Social

Setembro é considerado nacionalmente como o mês de conscientização sobre a prevenção do suicídio. Como programação desenvolvida pela Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), os usuários atendidos pelo Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Amor participaram de uma palestra em alusão ao tema nesta quinta-feira (2). O encontro foi conduzido pela psicóloga do Cras Amor, Graça Cantuária.

De acordo com a psicóloga, falar sobre o tema entre os usuários é primordial para compreender que os vínculos familiares ajudam a pessoa a ter maior apoio nos momentos de angústia.

“Reunir os usuários para falar do Setembro Amarelo é de extrema importância, pois na situação de vulnerabilidade social, mais do que nunca, ele precisa ter uma família com os vínculos fortalecidos e o Cras é o intermediário neste sentido”, explicou.

Empatia
“Que a nossa população adote essa causa ouvindo mais e se importando mais com o outro, pois depressão não é frescura”, disse a usuária Andrielle Moraes, de 24 anos.

De acordo com a jovem, esses casos estão mais próximos do que imaginamos. Por isso devemos ter empatia e nos preocupar sempre com as pessoas que estão em nossa volta.

“Uma palavra amiga, apenas conversar ou sair para se distrair. Isso ajuda também e mostra que o outro não está sozinho, que ele pode ter com quem contar. Além da ajuda psicológica, o círculo de amizade também pode ajudar muito” disse.

‘Sonho realizado’, disse moradora de São Joaquim do Pacuí ao receber o título de regularização do seu terreno

A iniciativa faz parte do Programa Moradia Legal, instituído pelo Tribunal de Justiça do Amapá em parceria com a Prefeitura de Macapá. A cerimônia de entrega aconteceu na manhã desta sexta-feira (3) na Escola Municipal Aurino Ramos Cordeiro.

Por Laiza Mangas - Secretaria Municipal de Comunicação Social 

O sentimento de felicidade marcou a entrega dos títulos de regularização dos terrenos de 177 famílias do distrito de São Joaquim do Pacuí nesta sexta-feira (3). A dona Maria Ângela é uma das moradoras mais antigas da região e conta que esperou muito tempo por esse momento. “Moro aqui a minha vida toda. Minha mãe tem 91 anos e já está bem debilitada. Hoje vim representá-la nesta entrega, pois o terreno está em seu nome. Estamos muito felizes de poder vivenciar esse momento. É um sonho realizado”, disse.

A ocasião é fruto do Programa Moradia Legal, realizado pelo Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap) em parceria com a Prefeitura de Macapá, Associação dos Notários e Registradores do Amapá (Anoreg) e o 1º Cartório de Registro de Imóveis. A iniciativa tem o objetivo de regularizar lotes de famílias em vulnerabilidade social sem nenhum custo de taxas cartorárias e municipais.

O vice-presidente do Tjap, desembargador Carlos Tork, explica que o programa iniciou em 2019 e o distrito de São Joaquim do Pacuí foi escolhido como projeto piloto. “Hoje estamos finalizando a primeira etapa deste importante projeto. Com o documento, o morador tem direito sobre sua propriedade e pode ter acesso a financiamentos e a programas sociais”, pontua o desembargador.

  • Foto: Rogério Lameira 

O prefeito de Macapá, Dr. Furlan, ressalta a importância da parceria e afirma que pretende expandir também às áreas urbanas de Macapá. “A Prefeitura realizou o cadastramento dos moradores, seguindo as diretrizes do Tjap, e encaminhou aos cartórios de imóveis para emissão dos títulos definitivos. Todos trabalhando em prol de beneficiar a nossa população. Me sinto honrado em poder fazer parte deste momento e ver a alegria e emoção no rosto de cada morador”, ressalta o chefe do executivo municipal.

  • Foto: Rogério Lameira 

Patrícia do Nascimento de Brito, 46 anos, também foi uma das contempladas. Ao receber seu documento, comemorou: “Tenho algo que é meu!”. A moradora conta que se mudou para a localidade em 2012.

  • A agricultora Patrícia do Nascimento com o seu título de terreno 

“O terreno onde eu moro foi doado. A partir disso eu construir minha casa. Tenho seis filhos e agora, finalmente, posso dizer que tenho um bem, uma herança para deixar para eles”, afirmou a agricultora.

Um momento que não vai ser esquecido pelos moradores como seu Raimundo Brito dos Santos, que dedicou metade da sua vida para trabalhar nas terras de São Joaquim do Pacuí. “Sou do arquipélago do Bailique e me mudei para o distrito com cinco anos de idade. Aqui tive minha profissão, que é agricultor, e formei minha família. Hoje tenho o meu terreno no meu nome. Obrigada”, finaliza.

  • Raimundo Brito mora há 25 anos no distrito 
  • Foto: Rogério Lameira 
  • Foto: Rogério Lameira

Fonte: Prefeitura de Macapá