Cotidiano

Amapá recebe novo lote com 26.130 doses de vacinas contra covid-19





São 15.600 doses de Coronavac e 10.530 doses da Pfizer. A distribuição aos municípios vai ocorrer os rápido possível.

 

Um novo lote de vacinas contra a covid-19 desembarcou nesta sexta feira, 27, em Macapá. São 15.600 doses de Coronavac, fabricadas pelo Instituto Butantan e 10.530 doses da americana Pfizer. Um total de 26.130 doses de vacinas.

"É uma nova remessa que chega para ajudar no nosso combate à pandemia. São mais 26.130 doses de vacinas que vão ser aplicadas no cidadão que reside no Amapá. Nosso compromisso é imunizar todas as pessoas do nosso estado o mais breve possível", comentou Dorinaldo Malafaia, superintendente  da SVS no Amapá.

As vacinas vão ser distribuídas para os 16 municípios do estado o mais rápido possível. Para isso, a SVS, órgão responsável pelo recebimento, armazenamento e distribuição já estuda uma ação de distribuição junto com os órgãos de segurança.

Fonte: Portal Governo do Amapá - Nathanael Zahlouth .Colaboradores: Marcelo Guido - Foto: Marco Antônio P. Costa

Covid-19: Governo do Amapá vai aplicar doses de reforço em idosos a partir de 70 anos

O Ministério da Saúde (MS) emitiu nota técnica evidenciando que a partir do dia 15 de setembro todos os idosos acima de 70 anos poderão tomar uma dose de reforço da vacina contra a covid-19, que deverá ser administrada 6 meses após a última dose do esquema vacinal (segunda dose ou dose única), independente do imunizante aplicado.

A nota também atualizou os dados da vacinação no país, informando que já foram distribuídas mais de 223 milhões de doses de vacinas em todo o território nacional e que cerca de 180 milhões já foram aplicadas e registradas.

A imunização já logrou êxito na diminuição de casos graves e, portanto, no número de óbitos, que seguem diminuindo em todos os estados na medida em que a vacinação avança.

No entanto, segundo o MS, a faixa da população acima de 70 anos segue sendo mais vulnerável ao coronavírus.

“Atualizações temporais das análises estão sendo realizadas e vêm identificando uma queda progressiva da proteção nos meses mais recentes entre os idosos acima de 70 anos e, particularmente, acima de 80 anos. Observou-se ainda, nas últimas semanas epidemiológicas, tendência de ascensão da curva de incidência das formas graves da doença nessas faixas etárias”, diz o Ministério da Saúde na nota técnica.

Andréa Marvão, coordenadora de Imunização do Governo do Estado do Amapá, informou que as conclusões do Ministério da Saúde também apontam que, além dessa população, a faixa da população considerada com alto imunocomprometimento (pacientes de hemodiálise e os que estão fazendo quimioterapia), também tem apresentado essa redução na sua proteção e que, portanto, também estão incluídos neste reforço.

“A partir do dia 15 de setembro, as pessoas acima de 70 anos irão receber a dose de reforço. Nessa população a vacina será aplicada seis meses após a última vacina que tomaram. No caso das pessoas com alto grau de imunossupressão, a dose de reforço será aplicada a partir de 28 dias após a última aplicação que tenham recebido", explicou a coordenadora.

O Ministério da Saúde definiu que a dose de reforço será feita, preferencialmente com imunizantes que atuem através da tecnologia de RNA mensageiro, ou seja, a Pfizer, ou então, de maneira alternativa, com as vacinas que atuam através de vetor viral, como a Jansen ou Astrazeneca.

As doses de vacina serão disponibilizadas para esta dose de reforço, com o público alvo mencionado, conforme o envio das remessas de doses pelo Ministério da Saúde.

A lista de pessoas consideradas com alta imunossupressão, são:

- imunodeficiência primária grave;

- quimioterapia para câncer;

- transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) em uso de drogas imunossupressoras;

- pessoas vivendo com HIV/Aids CD4 < 200 céls/mm3;

- uso de corticoides em dose > ou igual a 20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por período igual ou maior que 14 dias;

- uso de drogas modificadoras da resposta imune;

- pacientes em hemodiálise;

- pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas (reumatológicas, auto inflamatórias, doenças intestinais inflamatórias).

Fonte: Portal Governo do Amapá