Cotidiano

TRE’s do Amapá e Pará assinam acordo de cooperação técnica a fim de constituir a Comissão da Transparência do Processo Eletrônico de Votação





Iniciativa marca a primeira Sessão Administrativa com a participação de dois Tribunais Eleitorais

Um momento histórico marcou a tarde da última quarta-feira (4), quando os Tribunais Regionais Eleitorais do Amapá e do Pará firmaram acordo de cooperação técnica para constituir a Comissão da Transparência do Processo Eletrônico de Votação. A 19º Sessão Administrativa Ordinária, transmitida por videoconferência contou com a participação da Presidente do TRE do Pará, desembargadora Luzia Nadja Guimarães, que participou pela primeira vez, de uma sessão junto aos componentes da Comitiva Eleitoral do Amapá.  

O intuito dos tribunais é fazer uma ponte entre os estados vizinhos que compartilham uma realidade semelhante como membros do extremo norte do Brasil. O acordo de cooperação técnica Nº 06/2021 visa esclarecer a credibilidade das urnas eletrônicas e sistemas utilizados pela Justiça Eleitoral no processo de votação.

O Presidente do TRE-AP, desembargador Gilberto Pinheiro afirmou na videoconferência, que para a elucidação desse processo os tribunais parceiros se dedicarão à conscientização sobre o sistema de votação. Serão realizadas palestras, audiências públicas e similares, envolvendo os diversos segmentos da sociedade, para esclarecer as principais dúvidas da população sobre a informatização do processo eleitoral.

A parceria é uma das ações conjuntas desenvolvidas para garantir a democracia nas próximas eleições. Em um momento em que a integridade das urnas eletrônicas é fortemente questionada, os tribunais do Amapá e Pará unem forças para prestar informações à sociedade sobre o funcionamento e segurança desse sistema informatizado. 

A presidente do TRE do Pará, desembargadora Luzia Nadja Guimarães, disse se sentir abraçada pelo Amapá e contente pela conexão entre os dois tribunais. Para a magistrada, a Região Norte colherá benefícios a partir das ações conjuntas, pois enfrentam realidades e desafios que podem ser superados.

“Isso é um exemplo para a Região Norte. Sabemos que há um distanciamento das outras regiões, porém, temos uma beleza natural que podemos não só usufruir, bem como temos a oportunidade de mostrar para o Brasil situações que temos em comum, e podemos ser unidos, compartilhar ideias e principalmente, unir forças em prol de nossos estados”, ressalta a presidente Nadja Guimarães.

A constituição da Comissão da Transparência do Processo Eletrônico de Votação é um passo da justiça eleitoral do extremo Norte do Brasil para oferecer à sociedade respostas seguras e confiáveis diante da realidade conturbada que a população brasileira está passando e de tantos questionamentos que trazem insegurança aos eleitores.

Fonte: Assessoria de Comunicação - Tribunal Regional Eleitoral do Amapá