Política

Waldez e Capi no segundo turno





 

Em entrevista coletiva, corregedora do TRE, Sueli Pini, informou que ainda permanece uma pendência jurídica, podendo assim, de acordo com o andamento dos trâmites, alterar o resultado para o segundo turno das eleições para o cargo de governo do Amapá.  

Redação

Uma reviravolta mudou o cenário do segundo turno das eleições para o cargo de governador do Amapá. Após uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) indeferir candidaturas do Partido Trabalhista (PT), prejudicando assim, o candidato ao governo João Capiberibe (PSB), que teve seus votos considerados nulos, a apuração das urnas eletrônicas apontou os candidatos Waldez Góes (PDT) e Davi Alcolumbre (DEM) para disputar o segundo turno das eleições.

No entanto, uma outra decisão do TSE, julgada neste domingo (07), deferiu o pedido do candidato João Capiberibe e autorizou que seus votos fossem computados para a disputa eleitoral. A decisão beneficiou também a candidata ao Senado, Janete Capiberibe, que teve seus votos considerados nulos nas eleições.

Ao fim das apurações, com João Capiberibe sem computar os votos, a corrida eleitoral apontou Waldez Góes em primeiro lugar, com 133.214 mil votos e Davi Alcolumbre, em segundo lugar, com 94.278 mil votos.

O Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP) foi notificado sobre a decisão do TSE e teve, ao fim da apuração, validar os votos correspondentes aos candidatos que estavam nulos. Com isso, a disputa para o segundo turno mudou e colocou Waldez Góes, com 33,55% e João Capiberibe, com 30,14% na disputa. Davi Alcolumbre ficou em terceiro lugar, com 23,75%

Apesar do resultado, o segundo turno ainda segue indefinido no Amapá. Isso porquê, a decisão do TSE é imparcial, autorizando apenas a divulgação dos votos computados de João Capiberibe.

Cabe ainda a Corte decidir se aceita ou não o vice candidato de João Capiberibe, oferecido fora do prazo permitido por lei após ter o antigo vice indeferido pelo PT.

Em entrevista coletiva, a vice-presidente e corregedora do TRE-AP, Sueli Pini, explicou como será o procedimento após decisão do TSE.

“É importante frisar que após o reprocesso do resultado da eleição, que ao final, será emitido o relatório final que será submetido à Corte, pela Comissão de Apuração, que ficará disponível no TRE por três dias para eventuais impugnações, como manda o calendário eleitoral”, esclarece a corregedora.

Sueli Pini frisa ainda que “o mesmo prazo deverá julgar qualquer reclamação que houver e, ao final, deverá reunir-se para aprovar o relatório e aprovar a ata geral e por tomar assim o resultado final da eleição”.

“É importante dizer que ainda permanece uma pendência jurídica. Essa liminar atende parte do pleito desses candidatos que estão com a problemática, servindo apenas para contabilizar os votos, mas certamente ainda, a peleja judicial sobre se eles ainda permanecerão como candidatos a disputar validamente as eleições, ainda permanece. As informações que se têm é que esses partidos, em tese prejudicados, irão até o STF”, finalizou Pini.