Cotidiano

Brasil e Guiana Francesa compartilham conhecimentos sobre combate à doenças vetoriais na fronteira





Um seminário online internacional ocorreu na manhã desta quinta-feira, 26, entre representantes do Governo do Estado do Amapá, através da Superintendencia de Vigilância em Saúde (SVS), e do governo francês, através do Institut Recherche pour le Développement (Instituto de Pesquisa para o Desenvolvimento - IRD).

O objetivo foi apresentar dados e discutir planos de combate à doenças vetoriais na região de  fronteira entre o Brasil e a Guiana Francesa. Um dos principais projetos apresentados foi o Centro Binacional de Vigilância e Respostas Epidemiológicas Transfronteiriças.

O encontro faz parte do acordo binacional nomeado de "Projeto Progysat"firmado entre o IRD e a SVS com a finalidade de manter a cooperação entre as duas federações no combate à malária e arboviroses nas regiões de fronteira. Através do projeto será realizado o monitoramento da região com uso de satélites, e servirá como fonte de dados das doenças para ambos os países.

No encontro foram apresentados os dados cartográficos dos riscos associados às doenças vetoriais no país vizinho e na região transfronteiriça. Além disso, a técnica Nathalye Martins, do Núcleo de Vigilância Laboratorial da SVS apresentou o projeto de caracterização epidemiológica e molecular de arboviroses, além da troca de conhecimentos sobre futuras ações de combate às endemias

O superintendente da SVS, Dorinaldo Malafaia, que explanou sobre o projeto do Centro Binacional de Vigilância e Respostas Epidemiológicas Transfronteiriças, afirmou que essa parceria internacional trará grandes benefícios para o estado do Amapá. 

"A troca de conhecimento e a colaboração mútua entre nosso pessoal e os técnicos franceses é algo de extrema importância, visto que as doenças vetoriais são um problema que atinge tanto a nossa população quanto a deles nesta área, Encontrar os melhores meios de controle é o melhor caminho a ser seguido", comentou Malafaia.

Doenças vetoriais.

Entende-se como doenças vetoriais as que não são passadas diretamente de uma pessoa para outra, onde haja a necessidade de um "vetor", geralmente insetos, que são responsáveis pela circulação biológica de parasitas e microorganismos a outros seres vivos.

As principais doenças vetoriais são a malária, dengue, doença de Chagas, leishmaniose e febre amarela.

Fonte: Portal Governo do Amapá