Polícia

Operação ‘Falsino’ desmanchou garimpo ilegal em Tartarugalzinho





 

De acordo com as investigações, no local, ocorria a extração de tantalita e ouro sem a autorização, desmatamento da área e redução a condição análoga à de escravo. 3 mandados de prisão temporária e 2 mandados de busca e apreensão foram cumpridos.

Redação

Nesta semana, a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Falsino. A ação contou com 24 agentes federais e tinha o objetivo de desarticular associação criminosa especializada na extração ilegal de recursos minerais em Tartarugalzinho (AP).

Uma notícia-crime determinou o início do processo. De acordo com as investigações, no garimpo denominado Falsino, ocorria a extração de recursos minerais sem a autorização dos Órgãos Competentes. Após verificações no local, foi descoberto também desmatamento da área e redução a condição análoga à de escravo.

Constatou-se, ainda, que ocorre a extração de tantalita fora da área autorizada pela Agência Nacional de Mineração (ANM, ex-DNPM) e licenciado pelo Instituto do Meio Ambiente e Ordenamento Territorial do Amapá (IMAP) e extração de ouro sem autorização e sem licença dos órgãos acima.

Por isso, 3 mandados de prisão temporária e 2 mandados de busca e apreensão foram cumpridos na capital, Macapá, e na área do garimpo em Tartarugalzinho. Além disso, foi autorizada a destruição de qualquer maquinário fora da área autorizada.

Com base em laudo pericial, foi sequestrado em desfavor de Empresa que agia como receptora do minério ilegal extraído, um montante de mais de R$ 3 milhões para recuperação da área degradada.

Os investigados irão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de usurpação de bem público da União, extração ilegal de minério e associação criminosa. Se condenado, as penas podem chegar a 9 anos de prisão.