Cotidiano

Com 542 novas vagas, Amapá apresenta crescimento na geração de empregos





 

 

Os dados sobre a evolução do emprego formal do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), referentes ao mês de julho, foram divulgados nesta semana pelo Ministério do Trabalho. No Amapá, 1,084 mil pessoas foram empregadas com carteira assinada em relação ao mesmo período de 2017. Isso representa um crescimento de 1,68%.

Para a formulação dos dados, o Caged considera os municípios com mais de 30 mil habitantes. Desse modo, apenas Macapá, Santana e Laranjal do Jari, maiores municípios do Estado, tiveram presença na contabilização. Em julho, Santana, com 1,81% de aumento no número de empregados, teve o maior resultado. Em relação ao mesmo período do ano passado, a capital do Estado, Macapá, que teve 2,1% de crescimento, ainda é a responsável pelo maior número de geração de postos de trabalhos com carteira assinada.

Laranjal do Jari, porém, tem o pior desempenho. O município, apesar de ter crescido 3,88% de dezembro de 2017 a julho de 2018, teve queda de 0,44% neste último mês e, se comparar ao ano anterior, o resultado é pior: -0,53%. Mas, no total, o Estado do Amapá obteve crescimento de 0,84% em julho, com 2,182 mil admissões e 1,64 mil desligamentos. Se comparado ao mesmo período do ano passado, o crescimento é de 1,68%. As admissões e desligamentos, neste caso, foram de 22,1 e 21 mil, respectivamente. Isso gerou um saldo de 1,084 mil empregados para julho deste ano.

Em relação à evolução por setor de atividade econômica, o comportamento de emprego no Amapá apresentou os seguintes resultados: Extrativa Mineral (-2,48%), Indústria de Transformação (0,18%), Serviços Industriais de Utilidade Pública (0,24%), Construção Civil (3,81%), Comércio (1,33%), Serviços (0,16%), Administração Pública (-0,14%) e Agropecuária (-0,96).

No Brasil, segundo o Caged, o estado que mais gerou empregos em julho foi São Paulo, com a abertura de 15,3 mil novas oportunidades, seguido de Minas Gerais (10,3 mil) e Pará (3,5 mil). O Rio Grande Sul (-2.657), Rio de Janeiro (-1.001) e Pernambuco (-111) foram estados que registraram mais demissões do que admissões ao longo do mês. Todos os setores, com exceção do comércio e administração pública, registraram ampliação de postos de trabalho. Isso explica, em parte, o baixo crescimento amapaense.

O segmento que mais empregou em julho foi a agricultura, com a abertura de 17.455 novos postos, seguida pelo setor de serviços, que gerou um total de 14.548 empregos. A construção civil foi responsável pela abertura de 10.063 postos, enquanto na indústria de transformação foram gerados 4.993 postos de trabalho com carteira assinada. A indústria extrativa e os serviços industriais de utilidade pública abriram 702 e 1.335 postos, respectivamente. O setor de comércio (atacadista e varejista) fechou 249 postos de trabalho ao longo do mês, enquanto na administração pública foram encerradas 1.528 postos de trabalho.

Redação