A estreia da versão digital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) levou mais de 34 mil estudantes a fazerem a prova nesse domingo (31/1). Mas quem se sentiu prejudicado por algum incidente logístico, pode pedir a reaplicação de 8 a 12 de fevereiro pela Página do Participante. As provas serão reaplicadas em 23 e 24 de fevereiro na forma impressa.
São considerados problemas logísticos, por exemplo, desastres naturais que prejudiquem a aplicação devido ao comprometimento da infraestrutura do local, falta de energia elétrica e falha no dispositivo eletrônico fornecido.
No Amapá, por exemplo, os 111 participantes foram informados de que o exame não poderia mais ser feito no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá (IFAP), em Macapá (AP), após a Defesa Civil constatar problemas no local. Dessa forma, os estudantes não precisarão fazer a segunda etapa no próximo domingo ou solicitar nova aplicação pelo sistema. Eles farão o exame em 23 e 24 de fevereiro.
O segundo dia de prova está marcado para 7 de fevereiro, próximo domingo. Quem tiver diagnóstico de Covid-19 ou outra doença infectocontagiosa prevista no edital, deve solicitar a reaplicação até as 12h deste sábado (6). O participante que apresentar sintomas na véspera (após as 12h) ou no dia da prova não deverá comparecer ao exame, e pode pedir a reaplicação entre 8 e 12 de fevereiro.
A prova ocorreu em 104 municípios brasileiros, sendo 1.028 locais de aplicação, com uma estrutura de 4.053 laboratórios de informática. Os participantes que compareceram no último domingo resolveram questões de linguagens, códigos e suas tecnologias, assim como de ciências humanas e suas tecnologias. A redação também foi aplicada na primeira etapa, e teve o tema: “O desafio de reduzir as desigualdades entre as regiões do Brasil”. Assim como no exame impresso, ela também teve de ser escrita à mão.
O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes, afirmou que o exame de forma digital abre novas oportunidades. “Começando uma nova jornada, que é o caminho da digitalização das avaliações e dos exames feitos pelo Inep.”
“No nosso entendimento a maior vantagem da prova digital é do ponto de vista pedagógico. É a gente poder melhorar a forma como nós avaliamos os nossos alunos, fazendo questões melhores, trazendo toda a riqueza do mundo digital para avaliação”, ponderou.
O presidente do Inep também falou da facilidade logística ao fazer a prova de forma digital, sem a necessidade de impressão ou envio pelos Correios. “Com as provas digitais, a gente quer sair do paradigma do Enem ser uma avaliação em dois fins de semana para milhões de pessoas e passar a ter várias provas ao longo do ano, em que o aluno possa ter mais de uma oportunidade de fazer a prova naquele ano desde que a gente tenha infraestrutura e tecnologia”, explicou.
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Fonte: www.gov.br