Educação

Professores e auxiliares da rede municipal de ensino fazem paralisação





Os servidores da Educação fizeram uma paralisação e se reuniram em frente a Prefeitura Municipal de Macapá (PMM) na manhã desta quarta-feira (11) enquanto o Sindicato dos Servidores Públicos em Educação do Amapá (Sinsepeap), e outros sindicatos, se reuniram  no prédio da prefeitura com o gestor Clécio Luis para discutir assuntos em pauta na paralisação.

Entre as reivindicações dos educadores, estão o reajuste salarial, progressões, melhorias nas escolas e andamento de processos administrativos de promoções parados na Secretaria Municipal de Educação (Semed).

De acordo com Charles Simeão, que faz parte do Conselho Fiscal do Sinsepeap, as perdas salarias dos professores chegam a 60% e essa situação vem se alongando desde o primeiro mandato da gestão do atual prefeito, “Desde a primeira gestão do prefeito Clécio essas perdas somam mais de 60% pros professores, e hoje (11) ele encaminhou pro sindicato um documento chamando pra mesa de negociação aqui na prefeitura”, disse.

As reivindicações, são também pelas perdas salarias dos auxiliares de educação, como serventes, merendeiros, agentes de vigilância, técnicos em administração pública, entre outras categorias que fazem parte da classe. Segundo Charles, os auxiliares tem perda de pelo menos 30%, “Tem perdas não só dos professores, mas também dos auxiliares educacionais que somam em torno de 30%”.

Até o fechamento desta edição, o prefeito estava reunido com os conselhos para negociar o reajuste salarial da classe e as outras reivindicações.  Ainda segundo Charles, caso não haja um acordo com a categoria, os educadores deverão avaliar através de uma assembleia a proposta feita e podem chegar a uma greve.

 “Vamos avaliar o que o prefeito vai colocar como proposta pros trabalhadores da educação, e nós vamos fazer a assembleia para avaliar, se a categoria não aceitar a proposta da prefeitura, nós vamos paralisar por tempo indeterminado, ou seja, vai ter uma greve dos trabalhadores da educação”, finalizou.

 Luciana Cordeiro