O dólar comercial fechou a R$ 6,18. O resultado é observado no mesmo dia que o Banco Central vendeu US$ 3 bilhões em um leilão vista na tentativa de conter o avanço da moeda norte-americana.
O câmbio estadunidense acumula uma alta de 2,97% no mês. O ano tem uma expansão de 27,3%. O cenário internacional influenciou os números, como a vitória de Donald Trump (republicano) nos Estados Unidos. Mas os fatores internos também afetam a cotação –e muito. Há uma desconfiança sobre a política fiscal do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Já a variação da moeda no dia apresentou diferenças no mercado financeiro. Parte dos terminais usados pelos agentes mostravam uma alta de aproximadamente 0,4%. Outras plataformas indicavam uma queda leve, em torno de 0,1%.
O que houve foi o seguinte, segundo economistas consultados pelo Poder360: algumas ferramentas consideraram que foram realizadas negociações no mercado de câmbio até às 11h30 de 24 de dezembro. Nesse dia, o dólar teria fechado a R$ 6,15. Sinaliza alta na comparação com o fechamento atual.
Já outras plataformas dizem que o mercado não abriu na véspera de Natal –assim, a referência para o cálculo foi o dólar a R$ 6,19, registrado no fechamento de 2ª feira (23.dez).
A autoridade monetária já vendeu US$ 26,3 bilhões em 2024, nas modalidades de leilão à vista ou em linha (com compromisso de recompra).
Intervenções como essas vêm na tentativa de frear a cotação da moeda norte-americana, porque a maior oferta do dólar para o mercado ajuda a desacelerar a desvalorização do real.
Entenda a diferença entre as modalidades;
Leia como o Banco Central atuou no dólar em 2024:
Fonte: Poder360