Esporte

Gabriel Bortoleto reforça à Sauber e encerra jejum de brasileiros na F1





Piloto paulista de apenas 20 anos será novo reforço da equipe suíça em 2025, correndo ao lado do veterano Nico Hulkenberg

O GP de São Paulo vencido no último domingo por Max Verstappen foi o último sem brasileiros. Isso porque a partir de 2025, o grid da F1 contará com o reforço do jovem Gabriel Bortoleto, que encerra uma lacuna de sete anos sem pilotos do Brasil na elite do automobilismo europeu. O paulista de 20 anos vai formar a dupla da Sauber ao lado do veterano Nico Hulkenberg, de 37 anos. 

 

Foram sete anos sem um piloto do Brasil, que é o terceiro maior celeiro de campeões da F1 - atrás apenas da Alemanha e da Inglaterra. O último titular foi Felipe Massa, que correu pela Williams em 2017. De lá pra cá, apenas mais um brasileiro disputou GPs na categoria: Pietro Fittipaldi, neto do bicampeão mundial Emerson Fittipaldi. 

Pietro, porém, foi convocado como piloto reserva para apenas duas corridas, os GPs de Sakhir e Abu Dhabi de 2020, assumindo o cockpit de Romain Grosjean na Haas enquanto o franco-suíço se recuperava das lesões de um gravíssimo acidente sofrido no Bahrein. Com isso, Massa foi o último titular em tempo integral na categoria. 

Pesou a favor de Bortoleto seu excelente currículo nas categorias de base na F1. Ele estreou em carros de fórmula (open wheel) em 2020 pela Fórmula 4 italiana e terminou a temporada em quinto lugar, com uma vitória e outros quatro pódios. Depois, passou duas temporadas na FRECA, a Fórmula Regional Europeia, tendo como melhor resultado um sexto lugar na temporada de 2022. 

O passo seguinte foi a Fórmula 3, na qual Bortoleto estreou com vitória, na etapa do Bahrein, emendando com outra conquista na Austrália. Ele foi campeão em seu primeiro ano, tornando-se o primeiro brasileiro a alcançar tal feito no atual formato da categoria. 

Em 2024, o paulista estreou na Fórmula 2 pela equipe Virtuosi: começou com uma pole postion e, em Imola, quando correu com um capacete em homenagem a Ayrton Senna, faturou o primeiro pódio chegando em segundo lugar. 

A primeira vitória veio na Áustria, e com o quarto lugar na etapa do Azerbaijão em setembro, o brasileiro assumiu a liderança do campeonato restando três etapas para o fim da temporada. 

Bortoleto impressionou o mundo do automobilismo com sua vitória na etapa da Itália em Monza: ele largou da última colocação e, pela conquista, recebeu elogios até do perfil oficial da F1, além do CEO da McLaren, Zak Brown. 

Embora seu vínculo com a equipe britânica termine ao fim de 2024, Bortoleto também contou com o suporte da Academia de Pilotos da McLaren para garantir sua permanência na Fórmula 2. Sempre acompanhando a equipe pelas diversas viagens ao longo dos últimos dois anos, o brasileiro juntou-se ano passado ao time que formou talentos como Lewis Hamilton e Lando Norris.

No começo de setembro, Bortoleto fez sua estreia com carros de F1: ele guiou um modelo antigo da McLaren no Circuito de Spielberg, na Áustria - palco de sua primeira vitória na F2. O teste, praxe para pilotos de academias júniores na elite do automobilismo, fortaleceu os rumores de seu acerto com a Sauber para 2025. 

Apoio de Fernando Alonso 

Bortoleto é assessorado há dois anos por Fernando Alonso por meio da A14, empresa fundada pelo bicampeão.

 

Piloto paulista de apenas 20 anos será novo reforço da equipe suíça em 2025, correndo ao lado do veterano Nico Hulkenberg

O GP de São Paulo vencido no último domingo por Max Verstappen foi o último sem brasileiros. Isso porque a partir de 2025, o grid da F1 contará com o reforço do jovem Gabriel Bortoleto, que encerra uma lacuna de sete anos sem pilotos do Brasil na elite do automobilismo europeu. O paulista de 20 anos vai formar a dupla da Sauber ao lado do veterano Nico Hulkenberg, de 37 anos. 

Foram sete anos sem um piloto do Brasil, que é o terceiro maior celeiro de campeões da F1 - atrás apenas da Alemanha e da Inglaterra. O último titular foi Felipe Massa, que correu pela Williams em 2017. De lá pra cá, apenas mais um brasileiro disputou GPs na categoria: Pietro Fittipaldi, neto do bicampeão mundial Emerson Fittipaldi. 

Pietro, porém, foi convocado como piloto reserva para apenas duas corridas, os GPs de Sakhir e Abu Dhabi de 2020, assumindo o cockpit de Romain Grosjean na Haas enquanto o franco-suíço se recuperava das lesões de um gravíssimo acidente sofrido no Bahrein. Com isso, Massa foi o último titular em tempo integral na categoria. 

Pesou a favor de Bortoleto seu excelente currículo nas categorias de base na F1. Ele estreou em carros de fórmula (open wheel) em 2020 pela Fórmula 4 italiana e terminou a temporada em quinto lugar, com uma vitória e outros quatro pódios. Depois, passou duas temporadas na FRECA, a Fórmula Regional Europeia, tendo como melhor resultado um sexto lugar na temporada de 2022. 

O passo seguinte foi a Fórmula 3, na qual Bortoleto estreou com vitória, na etapa do Bahrein, emendando com outra conquista na Austrália. Ele foi campeão em seu primeiro ano, tornando-se o primeiro brasileiro a alcançar tal feito no atual formato da categoria. 

Em 2024, o paulista estreou na Fórmula 2 pela equipe Virtuosi: começou com uma pole postion e, em Imola, quando correu com um capacete em homenagem a Ayrton Senna, faturou o primeiro pódio chegando em segundo lugar. 

A primeira vitória veio na Áustria, e com o quarto lugar na etapa do Azerbaijão em setembro, o brasileiro assumiu a liderança do campeonato restando três etapas para o fim da temporada. 

Bortoleto impressionou o mundo do automobilismo com sua vitória na etapa da Itália em Monza: ele largou da última colocação e, pela conquista, recebeu elogios até do perfil oficial da F1, além do CEO da McLaren, Zak Brown. 

Embora seu vínculo com a equipe britânica termine ao fim de 2024, Bortoleto também contou com o suporte da Academia de Pilotos da McLaren para garantir sua permanência na Fórmula 2. Sempre acompanhando a equipe pelas diversas viagens ao longo dos últimos dois anos, o brasileiro juntou-se ano passado ao time que formou talentos como Lewis Hamilton e Lando Norris. 

No começo de setembro, Bortoleto fez sua estreia com carros de F1: ele guiou um modelo antigo da McLaren no Circuito de Spielberg, na Áustria - palco de sua primeira vitória na F2. O teste, praxe para pilotos de academias júniores na elite do automobilismo, fortaleceu os rumores de seu acerto com a Sauber para 2025. 

 

Fonte: ge