Esporte

Vini Jr. se torna jogador com maior valor de mercado da história do futebol





Brasileiro atingiu o valor de 200 milhões de euros (R$ 1,2 bilhão)

O brasileiro Vinicius Júnior se tornou o jogador com maior valor de mercado da história do mercado do futebol, custando 200 milhões de euros (cerca de R$ 1,2 bilhão), de acordo com o portal Transfermarkt, especializado em transferências. Aos 24 anos, o atleta do Real Madrid empatou com o norueguês Erling Haaland, que possui a mesma idade.

Com esses números, Vini ultrapassou Mbappé, Messi e Neymar. O francês havia atingido o recorde com os mesmos valores, porém em 2018, assim como o argentino e o brasileiro foram avaliados em 180 milhões de euros na época.

“Em duas das últimas três temporadas, Vini foi decisivo na competição mais importante do mundo, tanto contra as equipes mais qualificadas, quanto nos seus jogos finais. Ninguém foi tão marcante quanto ele no ‘topo da pirâmide’, e ser classificado como o mais valioso hoje não surpreende”, disse Thiago Freitas, COO da Roc Nation Sports Brazil, empresa que agencia e administra a carreira de Vini Jr.

“O valor associado a uma possível transferência ser o maior já atribuído a um atleta considera também uma valorização que não é só dele, mas dos clubes e de todo o negócio do futebol. É o mais decisivo nesse esporte, no momento em que ele movimenta as maiores quantias” explicou.

O atleta, revelado pelo Flamengo, foi vendido ao clube merengue em 2017, pelo valor de 45 milhões de euros (cerca de R$ 164 milhões na cotação da época), transferindo-se para o time no meio de 2018, quando completou 18 anos. Juntamente com Haaland, Vini já ocupava a posição de atleta mais valioso anteriormente, custando 180 milhões de euros (aproximadamente R$ 1,1 bilhão).

 

Confira outras notícias

- Sindicato e ligas apresentam queixa contra calendário de jogos da Fifa

Um sindicato de jogadores, o grupo das ligas europeias e a La Liga (entidade responsável pelo Campeonato Espanhol) acusaram a Fifa de abuso ao apresentarem uma queixa conjunta aos reguladores antitruste da União Europeia contra o calendário de jogos internacionais da entidade. As ligas de elite estão preocupadas com o impacto de um calendário de futebol em expansão sobre o bem-estar dos jogadores, com alguns deles sofrendo com fadiga, lesões e impacto mental, apesar de serem frequentemente compensados com salários enormes.“A reclamação explica como a imposição de decisões da Fifa sobre o calendário internacional é um abuso de domínio e viola a lei da União Europeia”, disseram em comunicado os autores da ação, assinada pela FIFpro Europe, pela European Leagues e pela La Liga.

A European Leagues é uma associação que inclui a Premier League (Inglaterra), a Bundesliga (Alemanha), a Serie A (Itália) e a Ligue 1 (França), mas não a espanhola La Liga.Um ponto de discórdia em particular é o Mundial de Clubes, reformulado para o próximo ano com um aumento de 7 para 32 clubes, com previsão de ser realizado nos Estados Unidos por quase um mês. Além de acrescentar jogos, isso poderia atrasar turnês de pré-temporada dos clubes com o objetivo de expandir as bases globais de torcedores.“Está chegando a um ponto crítico. O feedback que recebemos dos jogadores é que há futebol demais sendo jogado e há uma expansão constante”, declarou o presidente-executivo da Premier League, Richard Masters, na declaração dos autores da ação. O presidente da La Liga, Javier Tebas, acusou a Fifa de “agir apenas em seu próprio interesse, sem considerar os danos a todo o ecossistema do futebol”.

O capitão da seleção francesa, o atacante Kylian Mbappé, em um vídeo exibido na entrevista coletiva das três entidades, afirmou: “Quando é demais, é demais”. A Fifa, no entanto, argumenta que o calendário internacional foi aprovado por representantes de todos os continentes, inclusive da Europa, após consulta às ligas e à FIFpro, sindicato internacional que reúne os jogadores. Além de um Mundial de Clubes muito maior, a próxima Copa do Mundo será ampliada de 32 para 48 países. A Uefa, órgão regulador europeu, também aumentou sua programação, principalmente com o novo formato da Liga dos Campeões, mas não foi alvo da reclamação aos órgãos reguladores.Mathieu Moreuil, diretor de relações internacionais de futebol e assuntos da UE da Premier League, disse que isso se deve ao fato de a Fifa ser responsável pelo calendário internacional, enquanto as relações com a Uefa são diferentes graças ao diálogo.

 

Fonte: Agência Brasil - CNN