Com o anúncio do encerramento do Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares (Pecim), o governo do Amapá informou nesta sexta-feira (14) que está estudando estratégias para redefinir a administração das escolas estaduais. No estado, existem 4 unidades com quase 5 mil alunos que funcionam com o programa.
As escolas estão nos municípios de Macapá e Laranjal do Jari. De acordo com a Secretaria de Estado da Educação (Seed), o ano letivo será concluído sem prejuízos e dentro da normalidade.
A Seed destacou também que o fim do Pecim não afeta o Programa de Gestão Compartilhada com a Polícia Militar (PM) e o Corpo de Bombeiros Militar (CBM), que são geridos pelo governo estadual.
O programa era uma das prioridades do governo na gestão Bolsonaro, consumindo R$ 64 milhões no ano passado e atendendo o equivalente a 0,1% das escolas do país.
Criado em setembro de 2019, o Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares começou a ser posto em prática no ano seguinte. Foi proposto com o objetivo de diminuir a evasão escolar e inibir casos de violência escolar a partir da disciplina militar.
O formato estabelecia uma cooperação entre MEC e Ministério da Defesa para dar apoio às escolas que optassem pelo novo modelo, bem como na preparação das equipes civis e militares que atuariam nessas instituições.
A Secretaria de Estado da Educação (Seed) informa que estuda com cautela as estratégias para redefinir a administração das escolas estaduais após o fim do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares, anunciado pelo Governo Federal.
Atualmente, quatro unidades de ensino do Amapá fazem parte do programa, reunindo 4.947 estudantes. A Seed tranquiliza pais e alunos e ressalta que o ano letivo será concluído sem qualquer prejuízo e dentro da normalidade.
A decisão tomada pelo Ministério da Educação não impacta as escolas do programa de Gestão Compartilhada com a Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar, que é mantido exclusivamente pelo Governo do Estado.
Fonte: g1 Amapá