O Brasil registrou hoje média móvel de 154 mortes pela covid-19, atingindo o maior patamar em 122 dias. A última vez que o indicador ficou tão elevado foi em 23 de agosto, quando ficou em 159.
Nas últimas 24 horas, foram 282 óbitos.
A média móvel é calculada a partir da quantidade de ocorrências dos últimos sete dias. O indicador é considerado por especialistas como a forma mais eficaz de medir a evolução da doença.
Em alta há 33 dias, a média móvel de mortes registra variação de 56% em comparação com 14 dias atrás.
Quatro regiões do país acompanham a tendência nacional de alta na média móvel de mortes: Centro-Oeste (81%), Norte (21%), Sudeste (85%) e Sul (50%). Já o Nordeste tem estabilidade de 11%.
Os estados de Roraima, Tocantins, Mato Grosso do Sul e Piauí não atualizaram os dados.
Acre, Alagoas, Amapá, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso e Sergipe não registraram mortes.
Desde o início da pandemia foram 692.854 mortes causadas pela doença.
O país também registrou, nas últimas 24 horas, 70.415 novos casos da doença. A média móvel de testes positivos ficou em 39.473 e apresenta alta, com variação de 36% em relação há 14 dias.
Desde o início da pandemia foram registrados 36.150.842 testes positivos para a doença.
Região Sudeste
Região Norte
Região Nordeste
Região Centro-Oeste
Região Sul
O Ministério da saúde informou hoje (23) que o Brasil reportou 91 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, a doença provocou 692.743 óbitos em todo o país.
Pelos números do ministério, houve 31.492 testes positivos para o novo coronavírus entre ontem e hoje no Brasil, o que fez o total de infectados subir para 36.124.337 desde março de 2020.
Segundo o governo federal, houve 34.722.539 casos recuperados da doença até agora, com outros 709.055 em acompanhamento.
- Anvisa aprova venda de remédio antiviral contra covid-19 em farmácias
A Anvisa liberou a venda do medicamento molnupiravir, um comprimido antiviral contra a covid-19, em farmácias. O uso emergencial do remédio foi aprovado em maio deste ano.
O molnupiravir deve ser utilizado em pacientes adultos, com a doença em seu estágio inicial, cinco dias após o início dos sintomas. O medicamento tem eficácia em evitar casos graves e mortes em decorrência da doença.
A aprovação de hoje considerou um processo semelhante em países como Estados Unidos, Japão e Reino Unido, além de considerar o cenário epidemiológico atual, com a circulação de novas subvariantes da ômicron e o aumento de casos.
A diretora da Anvisa e relatora, Meiruze Freitas, lembrou que o medicamento não substitui a vacinação, que demonstra "benefícios esmagadores" na proteção contra as formas graves e mortes em decorrência da covid-19.
"Para ajudar a prevenir a progressão da doença, internações hospitalares e mortes, os medicamentos antivirais para infecções respiratórias agudas devem ser usados o mais cedo possível após o correto diagnóstico da infecção.", afirmou.
Além disso, o molnupiravir não pode ser usado por mais de cinco dias consecutivos, nem deve ser administrado a pacientes já hospitalizados com covid-19. Também não deve ser utilizado como método de prevenção da doença.
Ainda em maio, a Fiocruz firmou um acordo com a farmacêutica Merck Shard & Dohme para a produção do fármaco. A instituição também é responsável pela armazenagem, administração, rotulagem, embalagem, testagem, liberação, importação e fornecimento do medicamento para o SUS (Sistema Único de Saúde).
Fonte: UOL