Saúde

Covid: Com 61 mortes em 24 h, média volta a registrar alta após 19 dias





O Brasil registrou 61 novas mortes em decorrência da covid-19 nas últimas 24 horas. Com isso, a média móvel ficou em 45 e voltou à tendência de alta após 19 dias. 

Hoje, o indicador variou 18% em comparação com 14 dias atrás. Se o número fica acima de 15% indica alta; abaixo de -15% significa queda, e entre 15% e -15% sinaliza estabilidade.

A média móvel é calculada a partir da média de ocorrências dos últimos sete dias. O indicador é considerado por especialistas como a forma mais eficaz de medir a evolução da doença.

Alagoas, Amapá, Distrito Federal, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Sergipe não registraram mortes nesta segunda-feira (21). Ceará, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Tocantins não divulgaram os dados de casos e mortes hoje.

O Acre só divulga o boletim com informações de casos e mortes às sextas-feiras, enquanto o Piauí só repassa dados às terças-feiras. Desde o início da pandemia foram 689.064 óbitos decorrência da doença no país.

Além disso, nas últimas 24 horas o Brasil registrou 1.879 novos casos conhecidos da doença. Ao todo, são 35.066.199 testes positivos notificados desde março de 2020.

A média móvel de casos ficou em 14.971 e segue em tendência de alta pelo 11º dia seguido. O índice variou 240% em relação a 14 dias atrás.

Dados do governo

O Brasil registrou 111 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, como indica o boletim divulgado hoje (21) pelo Ministério da Saúde. Desde o começo da pandemia, a doença provocou 689.039 óbitos em todo o país.

Pelos dados da pasta, houve 23.760 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, o que fez o total de infectados subir para 35.035.294 desde março de 2020.

 

- Covid: Nova linhagem da ômicron é detectada pela primeira vez no Brasil

Uma nova linhagem da ômicron, variante da covid-19, foi identificada pela primeira vez no Brasil. A mutação da doença, chamada de BN.1, foi detectada inicialmente na Índia no fim de julho deste ano e chegou também nos Estados Unidos, Reino Unido, Áustria e Austrália.

O caso no Brasil foi registrado pela CeVivas (Centro para Vigilância Viral e Avaliação Sorológica), que tem sede no Instituto Butantan. A paciente é uma mulher de 38 anos, moradora da cidade de São Paulo, e teve sua amostra coletada em 27 de outubro.

O Butantan ressalta que ainda não é possível saber se a variante irá se espalhar com facilidade ou se não terá um grande impacto na transmissão do coronavírus.

Na semana passada, o Centro detectou outras duas novas variantes da ômicron no estado de São Paulo. A XBB.1 foi encontrada na capital e houve identificação da CK.2.1.1 em Ribeirão Preto.

Fonte: UOL