Saúde

Covid: Em 198, média móvel de mortes atinge maior patamar desde 1º de abril





A média móvel de mortes causadas pela covid-19 no Brasil chegou ao maior patamar desde 1º de abril. Hoje, o indicador ficou em 198, e naquela data foi de 206.

O índice variou 38% em relação a 14 dias atrás, indicando tendência de alta. Se o valor fica acima de 15%, como hoje, indica tendência de alta; abaixo de -15%, significa queda, e entre 15% e -15% sinaliza estabilidade.

A média móvel é considerada por especialistas a maneira mais confiável de medir avanço ou retrocesso da pandemia, e é calculada a partir da média de mortes — ou de casos — dos últimos sete dias.

Nas últimas 24 horas, foram 147 mortes no país em decorrência da doença. Acre, Amapá, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Sergipe, eTocantins não registraram óbitos nesta segunda-feira (27). Desde o início da pandemia foram 670.606 vidas perdidas.

Além disso, foram registrados 59.944 novos casos conhecidos de covid-19 no Brasil. A média móvel de registros foi de 54.400 ocorrências, com tendência de alta (36%). Ao todo, o país acumula 32.136.916 testes positivos para a doença causada pelo coronavírus.

Dados do governo

Nas últimas 24 horas, o Brasil contabilizou 127 novas mortes provocadas pela covid-19, como indica o boletim divulgado hoje (27) pelo Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, a doença causou 670.532 óbitos em todo o país.

Pelos dados da pasta, houve 51.678 testes positivos para o novo coronavírusentre ontem e hoje no Brasil, elevando o total de infectados para 32.130.316 desde o começo da pandemia.

De acordo com o governo federal, houve 30.686.581 casos recuperados da doença até aqui, com outros 773.203 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.

 

- Covid: 167,4 milhões de brasileiros completam vacinação, 77,9% da população

O Brasil conta com mais de 167,4 milhões de habitantes com vacinação completa contra a covid-19, como mostra o boletim divulgado hoje (27) pelo consórcio de veículos de imprensa integrado pelo UOL. Ao todo, 167.402.950 brasileiros receberam as duas doses ou a dose única de imunizante, o correspondente a 77,92% da população nacional. O levantamento foi feito com base nas informações repassadas pelas secretarias estaduais de saúde.

Desde as 20h de sexta-feira (24), quando o boletim de vacinação do consórcio de imprensa foi divulgado pela última vez, 76.226 pessoas concluíram o esquema vacinal no país - destas, 73.600 tomaram a segunda dose e outras 2.626, a única. Também houve a aplicação de 12.599 primeiras e 794.155 de reforço, totalizando 882.980 doses ministradas neste período.

Até aqui, 179.037.699 brasileiros foram vacinados com a primeira dose, o equivalente a 83,34% da população do país. Já são 101.158.309 habitantes imunizados com a primeira dose de reforço e 6.703.708 com a segunda de reforço.

Quanto à vacinação infantil, 12.915.377 crianças entre 5 e 11 anos tomaram a dose inicial, o que representa 63% da população desta faixa etária; 7.816.251 finalizaram o esquema vacinal (38,13%).

Em termos percentuais, o estado de São Paulo tem a maior parcela de sua população com vacinação completa: 87,05% dos habitantes locais. Na sequência, aparecem Piauí (87,03%), Ceará (83,43%), Paraná (81,46%) e Rio Grande do Sul (80,25%).

O Piauí lidera, proporcionalmente, em relação à aplicação da primeira dose: 93,41% da população local. São Paulo (90%), Ceará (87,17%), Paraná (86,01%) e Pernambuco (84,99%) vêm a seguir.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.

Fonte: UOL