O Brasil registrou 39 mortes por Covid-19 e 12.775 casos da doença nas últimas 24 horas. Os dados foram divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) nesta segunda-feira (23).
Com isso, a média móvel de mortes ficou 97, uma queda de 14,91% em relação a segunda-feira da semana passada (16), quando o indicador foi 114.
Já a média móvel de casos ficou 14.585. Os números consideram a média de contaminações e de mortes registradas nos últimos sete dias.
No último envio de informações, três estados não notificaram novos números referentes ao coronavírus por conta de problemas técnicos no acesso à base de dados dos sistemas de informação, e por isso foram mantidas as atualizações do dia anterior. São eles: Acre, Ceará e o Piauí.
Os dados permitem o acompanhamento dos indicadores da pandemia sem eventuais distorções causadas por possível subnotificação aos fins de semana.
Desde o início da pandemia, em março de 2020, o país soma 30.803.995 infecções por Covid-19 e 665.666 mortes da doença.
- Queiroga defende atuação do governo Bolsonaro na pandemia em evento da OMS
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, defendeu as medidas adotadas pelo governo Bolsonaro durante a pandemia de Covid-19, em discurso à Assembleia Mundial da Saúde, nesta segunda-feira (23).
Queiroga citou investimentos de 110 bilhões de dólares no SUS e a vacinação completa de 80% da população brasileira, mas omitiu as mais de 660 mil mortes no país pela Covid-19 – segundo maior número de vítimas no mundo.
“O governo do Brasil defende de forma intransigente a vida, desde a concepção”, disse o ministro em seu discurso, em referência à posição contra o direito ao aborto.
“A liberdade, a paz, e o respeito à soberania dos estados. Desde o começo da pandemia de Covid-19, o governo do presidente Jair Bolsonaro atuou para preservar vidas conciliando o equilíbrio econômico e a justiça social”, disse Queiroga, na abertura de seu discurso.
O pronunciamento de Queiroga divergiu da fala do diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, que destacou que os cuidados devem continuar.
“Em muitos países todas as restrições foram suspensas e a vida se parece muito com antes da pandemia. Então acabou? Não, certamente não acabou”, disse Tedros.
O ministro da Saúde defendeu ainda outra bandeira eleitoral de Bolsonaro, o combate à corrupção.
“Ao mesmo tempo, combatemos incessantemente a corrupção, que retira oportunidades de cidadãos acessarem o sistema de saúde, impedindo a realização de políticas essenciais”, disse.
Queiroga defendeu a ampliação do acesso a “alternativas terapêuticas mais eficientes para conferir a proteção da Covid-19“.
Por fim, o ministro pediu que as vacinas avancem, conforme novas variantes surgem pelo mundo:
“É imperativo que tenhamos, em curto prazo, vacinas ainda mais seguras, eficazes e de custo-efetivo, que garantam mais proteção de novas variantes do vírus”, concluiu.
Fonte: CNN Brasil