As autoridades de saúde brasileiras registraram em 24 horas 30.872 novos casos de covid-19 e 894 novas mortes em decorrência da doença. Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite da terça-feira (24).
Com os novos diagnósticos positivos, o país chegou a 20.614.866 pessoas que pegaram covid-19 desde o início da pandemia.
Ainda há 508.281 casos em acompanhamento. O nome é dado para pessoas cuja condição de saúde é observada por equipes de saúde e que ainda podem evoluir para diferentes quadros, inclusive graves.
Com as novas mortes confirmadas pelas autoridades de saúde, o total de vítimas que não resistiram à covid-19 alcançou 575.742.
Ainda há 3.567 falecimentos em investigação. Isso pelo fato de haver casos em que o diagnóstico depende de resultados de exames concluídos apenas após o paciente já ter morrido.
O número de pessoas que se recuperaram da covid-19 subiu para 19.530.843.
Os dados em geral são menores aos domingos e segundas-feiras em razão da dificuldade de alimentação do sistema pelas secretarias estaduais. Já às terças-feiras os resultados tendem a ser maiores pela regularização dos registros acumulados durante o fim-de-semana.
No topo do ranking de mortes por estado estão São Paulo (144.510), Rio de Janeiro (61.605), Minas Gerais (52.521), Paraná (37.098) e Rio Grande do Sul (34.011). Na parte de baixo da lista estão Acre (1.811), Roraima (1.928), Amapá (1.949), Tocantins (3.60) e Sergipe (5.972).
O painel de vacinação do Ministério da Saúde marcava 179,7 milhões de doses aplicadas, sendo 123,9 milhões como primeira dose e 55,7 milhões como segunda dose ou dose única. Entre ontem e hoje foram aplicadas 1,1 milhão de doses.
Ainda conforme o painel de vacinação, foram distribuídas 223,6 milhões de doses, tendo sido entregues 203,7 milhões de doses.
O ministro da Saúde Marcelo Queiroga anunciou que a partir do dia 15 de setembro será aplicada uma dose de reforço da vacina contra a Covid-19 em idosos com mais de 80 anos e pessoas imunossuprimidas (transplantadas recentemente, com câncer, queimaduras graves, etc) que tomaram a segunda dose da vacina há pelo menos seis meses.
A data foi escolhida porque, segundo o ministro, pelos cálculos do Ministério da Saúde, toda a população com mais de 18 anos já vai ter sido vacinada com pelo menos a primeira dose da vacina. O imunizante escolhido pra dose de reforço será a Pfizer.
A decisão veio depois de uma reunião na noite dessa terça-feira com técnicos do Ministério da Saúde e representantes da OPAS (Organização pan-americana de Saúde).
Queiroga disse ainda que a decisão levou em conta o andamento da aplicação da segunda dose na população em geral “não tinha sentido eu avançar no reforço, se não tivesse a D2 assegurada, então a D2 seguirá”, disse ele.
O ministro Marcelo Queiroga anunciou também que o intervalo entre as doses dos imunizantes da Pfizer e da Astrazeneca devem diminuir de 12 para 8 semanas, como acontece no Reino Unido. “Temos uma quantidade boa de doses da Pfizer, da Astrezeneca também temos doses suficientes”. Mas, o ministro ressaltou que se, caso houver algum tipo de problema com a vacina da Astrazeneca, já que o IFA ainda vem da China, o intervalo pode se manter em 12 semanas.
Fonte: Agência Brasil - CNN Brasil