A Polícia Federal (PF) deflagrou a segunda fase da operação ‘Terras Caídas’ que teve como objetivo desarticular organização criminosa especializada em regularidade de terras invadidas da União. A ação teve como alvo um servidor do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e um empresário responsável pelos registros inidôneos no Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF). Os nomes não foram revelados.
A ação é resultado de trabalho em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF).
Durante as investigações ficou constato que a inserção de dados falsos de imóveis rurais pertencentes à União no SIGEF, atribuindo a particulares. Em seguida, eram feitos os procedimentos de regularização fundiária junto ao Incra com dados ideologicamente falsos.
Os investigados responderão pelos crimes de inserção de dados falsos no sistema de informações, falsidade ideológica, organização criminosa e invasão de terras públicas da União. Se condenados, as penas poderão chegar a 28 anos de reclusão.
Primeira fase
Em setembro, a PF realizou a primeira fase da operação ‘Terras Caídas’. Na ocasião mandados de prisão temporária, preventiva e de busca e apreensão foram cumpridos em Macapá e Porto Velho.