Cotidiano

Amapá apresenta queda na geração de emprego em maio, aponta Caged





 

A diferença representou um decréscimo de -0,17% no número de empregos em relação a abril. O setor do comércio apresentou a maior taxa de demissões em maio.

 

O Ministério do Trabalho divulgou ontem, 20, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) referente ao mês de maio. Nesse mês o estado do Amapá teve 1.308 admissões em empregos formais e 1.419 desligamentos. Em comparação com o mês de abril, maio apresentou um saldo negativo de -111 postos a menos de trabalho.

A diferença representou um decréscimo de -0,17% no número de empregos em relação a abril. No mês anterior, foram criadas 410 vagas, resultado de 1.466 admissões e 1.056 desligamentos.

O setor que mais contribuiu para este resultado foi o do Comércio, que gerou 531 postos no último mês, seguida dos Serviços, 446 postos e Construção Civil que criou 243 postos.

Desempenho Nacional

No Brasil, o saldo de empregos também ficou negativo, depois de quatro vezes tendo resultados positivos. Maio fechou com 33.659 postos de trabalho. Foram 82.239 posto de trabalho a menos, em comparação com o mês de abril, que já havia apresentado números positivos. O resultado foi decorrente de 1.277.576 admissões e 1.243.917 desligamentos. Com isso, 2018 está terminando o primeiro semestre com saldo de 33.659 empregos criados.

Entre maio de 2017 e maio de 2018 houve um crescimento de 284.875 postos de trabalho, ficando estabilizado em 0,75%.

Outro dado apresentado pelo Caged que reforça o decréscimo desse mês, os dois principais setores que movem a economia nacional tiveram resultados negativos, o setor da Indústria teve resultado de -0,09% e o Comércio ficou registrado com -0,013. No entanto, o setor de Serviços foi o que mais abriu postos de trabalho, foram 527.243, seguidos pelo Comércio, 307.776 e Indústria, 204.480.

O saldo de emprego em regime de tempo parcial do ponto de vista setorial distribuiu-se por Serviços (1.094 postos), Comércio (630), Indústria de Transformação (159), Construção Civil (31), Administração Pública (31), SIUP (19), Agropecuária (13) e Extrativa Mineral (4).

Segundo os dados também 1.129 postos foram ocupados por mulheres (57,0%) e 852 postos ocupados por homens (43,0%). Outro dado importante foi a inserção de jovens no mercado de trabalho. Classificando em faixa etária temos os seguinte resultados: empregados entre 18 a 24 anos (854 postos, 43,1%), 30 a 39 anos (386 postos, 19,5%), 25 a 29 anos (348 postos, 17,6%), 40 a 49 anos (226 postos, 11,4%), até 17 anos (134 postos, 6,8%), 50 a 64 anos (40 postos, 2,0%).

 Redação