Política

Paulo Guedes já topou o coronavoucher, mas quer reformas em troca





A prioridade dos novos presidentes do Congresso é o coronavoucher, conhecido também como auxílio emergencial.

A do governo é a reforma administrativa. Uma coisa não colide com a outra, pelo contrário.

Segundo uma fonte do Palácio do Planalto, o ministro Paulo Guedes já topou estender o auxílio iniciado com pandemia do coronavírus, desde que: 

1) o teto de gastos seja mantido — ou seja, que o recurso saia da abertura de crédito extraordinário, como no caso do dinheiro para compra das vacinas;

2) o Congresso destrave as reformas, em especial a administrativa.

O governo acredita que a simples sinalização de que as reformas andarão será suficiente para reanimar o mercado. 

A retomada do crescimento econômico e a superação da pandemia, por meio da vacinação em massa, compõem o norte que une o Legislativo e o Executivo.

Nesse contexto, o presidente Jair Bolsonaro foi convencido a deixar para o fim do ano, ou mesmo o início do ano que vem, as votações de pautas de costumes com que pretendia agradar seu eleitorado.

Fonte: UOL