Cultura

”Não me toques, sou do grupo de risco” por Padre Zezinho





MADALENA QUIS TOCAR EM JESUS E OUVIU A ADVERTÊNCIA :

“Não me toques, ainda não fui para meu Pai“.

Hoje, quem se aproxima demais de mim eu advirto: ”Não me toques, sou do grupo de risco”

Acham que tais pessoas fazem como Madalena? Nada disso. Insistem em abraçar sem máscara e chegam perigosamente perto. Vemos isto todos os dias na mídia. Para eles e elas o coronavírus é invenção de quem não confia em Deus.

Como explicar a estas pessoas que no mundo inteiro já morreram milhões de pessoas, que chegaram perto demais dos outros e não usaram máscaras? Não sabem nem creem na ciência e no mecanismo do contágio.

O jeito é dizer “não” brincando, e fazendo de tudo para não ofender.

“Não chegue perto porque posso ser um sujeito negativo mas em perigo de me tornar positivo” 

Provavelmente acharão que não há perigo porque sou um sujeito positivo. E não adianta explicar que “positivo” é quem está infectado e “negativo” é quem não tem o vírus.

Vejo isto todos os dias na internet. Não conseguem entender o que leem. Aconteceu muito com Jesus. Ele dizia uma coisa e os fariseus e até seus discípulos entendiam outra. E Jesus tinha que explicar e mesmo assim não entendiam.

Jesus falava do “fermento” estragado dos fariseus e os próprios discípulos achavam que ele estava falando de fermento para fazer pão

Alguns não conseguem entender e outros não querem. E ficam com raiva de quem tenta explicar a catequese da Igreja. O catecismo é para isto: EXPLICAR SEMPRE ATÉ ENTENDEREM 

Por: Padre Zezinho