Cotidiano

“Internet Para Todos”: 148 localidades do Amapá estão aptas para receberem o programa





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Todos os municípios amapaenses estão na lista de adesão do programa. Empresa que atenderá essas localidades, por ter  garantias e isenções, poderá oferecer um produto com preço menor aos moradores.

 

De acordo com informações divulgadas nesta semana pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação (MCTIC), 148 localidades do Amapá foram incluídas no programa “Internet Para Todos”. A iniciativa tem o objetivo de levar conexão banda larga a preços reduzidos visando democratizar o acesso à internet e promover a inclusão social.

No Amapá, todos os 16 municípios foram inseridos na lista do programa. Localidades como Sucuriju – Amapá; Goiabal – Calçoene; Abacate da Pedreira - Macapá; Aldeia Acaizal – Oiapoque; Cujubim – Pracuúba; Entre Rios – Tartarugalzinho, estão na lista de aplicação do Internet Para Todos no estado.

Esta lista, publicada no site do Ministério da Ciência e Comunicação no último dia 17 de abril, serve como referência para empresas que queiram se credenciar para atuação no programa.

Em todo o Brasil, 3.865 prefeituras municipais completaram a inclusão no programa. De acordo com o Ministério da Ciência e Comunicação, esse número equivale a 70% das cidades brasileiras. O programa será implementado nessas localidades a partir de parcerias entre o MCTIC e municípios, já a execução será por empresas credenciadas.

Segundo o Ministério, para que os municípios participem do Internet Para Todos, as prefeituras deverão firmar um termo de adesão com o MCTIC, indicando as localidades para o atendimento. A partir de então, os moradores das localidades indicadas poderão contratar serviços de conexão à internet.

Implantação

Para ampliar o acesso à internet banda larga em todas as regiões do país, a Telecomunicações Brasileiras S.A. (Telebrás) atuará na implantação do Internet Para Todos por meio da utilização do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC).

A Telebrás será responsável pela análise das localidades e iniciará a busca e credenciamento de empreendedores e pequenos empresários que serão os responsáveis por comercializar o serviço de internet em cada município. 

Segundo o Ministério da Ciência e Comunicação, o satélite SGDC será utilizado para prover conexão, especialmente nas regiões mais remotas do país, pois o equipamento militar tem capacidade para cobrir todo o território brasileiro. O projeto é fruto de parceria do MCTIC e o Ministério da Defesa que conta com investimentos estimados em R$ 2,7 bilhões.

 Nathan Oliveira