Cotidiano

Secretaria de Saúde do Amapá é alvo de busca e apreensão





(foto: divulgação) 

Os documentos apreendidos subsidiarão investigação sobre compra e aquisição de medicamentos por parte do órgão.

 

Na manhã desta quarta-feira (18), a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal no Amapá (MPF) apreenderam documentos da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), que tratam da compra e aquisição de medicamentos. A busca e apreensão ocorreram pelo fato da Sesa não colaborar com as investigações de forma voluntária, segundo o MPF.

A ação foi concentrada no prédio da secretaria, localizado no centro de Macapá, e conduzida pelo Núcleo de Combate à Corrupção (NCC) do MPF, órgão que também solicitou a medida judicial.

Segundo o Ministério Público Federal no Amapá, “a investigação foi aberta há mais de um ano para apurar denúncia de desvio de medicamentos. Contudo, a apuração inicial detectou indícios de irregularidades na aquisição e na compra de medicamentos e insumos que abastecem a rede pública de saúde do Amapá”, informou o órgão através de sua assessoria de imprensa.

Para dar continuidade às investigações, o MPF necessitava dos documentos da Sesa, para que as irregularidades fossem constatadas ou descartadas. Para isso, solicitou documentos à secretaria. Mas, de acordo com o órgão, a Secretaria de Saúde do Amapá negou esse pedido por diversas vezes.

Sendo assim, a alternativa que restou ao MPF foi solicitar apoio judicial para obter as provas. A Justiça então, atendeu o pedido do Ministério público, e deu ordem para que a PF realizasse a busca e apreensão.

De acordo com o MPF, todo o material apreendido nesta quarta-feira passará por análise do NCC, em parceria com o Tribunal de Contas e a Controladoria Geral da União, TCU e CGU. “Somente após o trabalho, serão definidas as medidas adequadas ao caso”, finalizou o Ministério Público Federal no Amapá em informe à Imprensa.

O Jornal do Dia entrou em contato com a Secretaria de Estado da Saúde para saber se o órgão iria se posicionar em relação ao ocorrido. No entanto, até o fechamento desta edição, não obtivemos resposta.

Da Redação