Política

No Natal, Bolsonaro diz que Brasil é referência no combate à covid





Em mensagem de Natal veiculada em cadeia nacional, o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), afirmou que as ações de combate à covid-19 implementadas pelo seu governo fizeram do Brasil uma referência para outros países. O presidente citou como exemplo o auxílio emergencial e o crédito concedido a microempresas. Mas não falou sobre a campanha de nacional de vacinação, que vem sendo alvo de críticas. Outros países da América Latina já receberam doses de imunizantes contra o novo coronavírus e começaram a vacinar.

"Várias medidas foram tomadas, como o auxílio emergencial, o crédito para microempresas e, com isso, salvamos milhões de empregos. Na saúde, não faltaram equipamentos. Essas ações têm ajudado o Brasil a seguir rumo ao progresso, e se tornar referência a outros países", afirmou o presidente, ao lado da primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Pouco antes da exibição do pronunciamento, Bolsonaro disse, na live que faz semanalmente nas redes sociais, que acredita que há uma "certa histeria" em relação às restrições em viagens impostas para conter a pandemia. Em outras ocasiões, ele já havia minimizado a doença —chamando-a de "gripezinha", por exemplo— e as medidas de combate à pandemia.

Na gravação exibida em rede nacional, o presidente agradeceu os profissionais de saúde que trabalharam na assistência às pessoas contaminadas pelo coronavírus. "Nossos esforços tiveram como foco a preservação de vidas e de empregos. Economia e saúde caminham lado a lado."

Ao final, mandou uma mensagem aos familiares das vítimas. "Solidarizo-me particularmente com as famílias que perderam seus entes queridos nesse ano, que Deus conforte os corações de todos. E que em 2021 continuemos juntos."

Em seguida, a primeira-dama desejou feliz Natal. "Há um ano, estávamos planejando nossas ações para 2020, porém nossos planos foram interrompidos por uma pandemia", disse ela. "Agradecemos a união e os esforços de nossos voluntários em diversas áreas, principalmente aqueles que estavam na linha de frente."

Fonte: UOL