Saúde

Brasil registra 836 novas mortes por covid-19 em 24 h; óbitos somam 178.995





O Ministério da Saúde informou hoje que o Brasil registrou 836 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. O total de óbitos causados pela doença subiu para 178.995 desde o início da pandemia.

De ontem para hoje, houve 53.453 novos casos de covid-19 em todo o país. Desde o começo da pandemia, o número de infectados chegou a 6.728.452.

Ainda segundo o governo federal, 5.901.511 pessoas se recuperaram da doença, com outras 647.946 em acompanhamento.

Doria crê em aprovação da CoronaVac até 15 de janeiro

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou hoje durante coletiva de entrega da Penitenciária de Registro, no Vale do Ribeira, que espera ter a aprovação da CoronaVac pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) até o dia 15 de janeiro. O Instituto Butantan irá enviar os resultados da terceira fase de testes da vacina à agência no dia 15 de dezembro.

"Haverá aprovação oficial da Anvisa, eu não tenho dúvida nenhuma de uma vacina que já se mostrou segura e tem se apresentado eficaz na Europa e na Ásia e cujos resultados aqui de 13.500 pessoas, médicos e paramédicos que foram testados, será entregue formalmente na terça-feira dia 15 de dezembro à Anvisa. Tenho segurança absoluta que a Anvisa até o dia 15 de janeiro vai emitir seu parecer e autorizar a vacina do Butantan, a CoronaVac", ratifica Doria.

Durante a reunião com governadores, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, explicou que a aprovação de qualquer vacina pela Anvisa deve demorar 60 dias. Além disso, foi cobrado por Doria, sobre as razões do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não ter investido recursos na CoronaVac.

Em áudios obtidos pela colunista do UOL Carla Araújo, Doria (PSDB) questiona a razão de o governo federal já ter gasto cerca R$ 2 bilhões com fabricantes de imunizantes que não têm nenhum registro e nenhuma vacina pronta e não ter investido "nenhum real na Coronavac do Butantan".

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.

Fonte: UOL