Cotidiano

Aplicativo ‘Denuncie Mulher Amapá’ é lançado no estado






 

O aplicativo ‘Denuncie Mulher Amapá’, será lançado em Macapá, na tarde desta quinta-feira (5), às 16h no Palácio do Setentrião, sede do Executivo estadual. O aplicativo vai possibilitar às mulheres amapaenses a facilidade de denunciar, anonimamente, qualquer tipo de violência ou abuso por meio de seu smartphone.

A nova ferramenta permitirá, em duas opções, a denúncia imediata ou detalhada e informa a geolocalização da ocorrência, em tempo real, à polícia que será acionada automaticamente. A denúncia também poderá ser feita através do preenchimento de um formulário e, ainda será possível anexar fotos e vídeos. Além de permitir à vítima, acesso às informações da SEPM, à localização da Rede de Atendimento à Mulher (RAM), aos órgãos de segurança, entre outras informações.

Vale ressaltar que as denúncias pelo aplicativo serão totalmente anônimas e as informações recebidas serão encaminhadas aos órgãos competentes para tomarem as devidas providencias. Há um box, instalado dentro do Centro Integrado de Operações em Defesa Social (Ciodes), para atender a essas ocorrências

O aplicativo, que estará disponível gratuitamente para download na loja virtual da Play Store, que atende às plataformas Android e iOS, foi desenvolvido pela Secretaria Extraordinária de Políticas para as Mulheres (SEPM) em parceria com o Centro de Gestão de Tecnologia da Informação (Prodap).

Durante a solenidade, serão assinados dois Termos de Cooperação Técnica, um que determina o papel de cada membro da RAM e o outro que cria a Rede Brasil Mulher. No fim do evento será entregue o Selo Amigo da Mulher, a todas as pessoas que se destacaram na luta em defesa das amapaenses.

De acordo com Aline Gurgel, secretária Extraordinária de Políticas para as Mulheres outro benefício do aplicativo é que os órgãos ligados à Rede de Atendimento à Mulher poderão acompanhar cada denúncia. “Todos os órgãos ligados à RAM vão ter acesso ao que chega pelo aplicativo e será dado o devido encaminhamento do caso. Também contaremos com o Conselho do Direito da Mulher que fará o monitoramento desse sistema”, adiantou Aline Gurgel.

Farão parte da rede de proteção à mulher, o Hospital de Emergência de Macapá (HE), a Polícia Militar do Amapá (PM/AP), o Ministério Público Estadual (MP/AP), o Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap), o Centro de Referência em Atendimento à Mulher (Cram), o Centro de Atendimento à Mulher e à Família (Camuf), a Defensoria Pública do Estado (Defenap), a Polícia Técnico-Científica (Politec) e a Casa Abrigo Fátima Diniz.


Luciana Cordeiro