Saúde

Brasil tem 313 novas mortes de covid-19; total se aproxima de 177 mil





O Ministério da Saúde divulgou hoje, em seu boletim diário, que o Brasil registrou 313 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, o número de óbitos provocados pela doença chegou a 176.941.

De ontem para hoje houve 26.363 novos casos de covid-19 no Brasil. O total já alcança a marca de 6.603.540 testagens positivas para o novo coronavírus em todo o país.

Segundo o governo federal, 5.776.182 pessoas se recuperaram da doença, com outras 650.417 em acompanhamento.

Os números aos domingos e segundas-feiras costumam ser inferiores aos demais dias pela redução nas notificações pelos Estados, já que há um represamento no processamento dos testes no final de semana.

Na semana passada, os registros ficaram acima dos 40 mil novos casos todos os dias, com exceção do domingo e da segunda. O número diário de mortes, enquanto isso, girou em torno de 700 no período —novamente, com exceção de domingo e segunda.

O Brasil é o segundo país com maior número de mortes por coronavírus no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, e o terceiro em casos, abaixo dos EUA e da Índia.

Infectologistas preveem 'bomba-relógio' em janeiro

Embora alguns estados brasileiros comecem a anunciar restrições às festas de Natal e Ano Novo para conter a pandemia do novo coronavírus, a medida ainda enfrenta resistência por parte do governo federal e seus apoiadores, que na sexta-feira (4) tornaram popular a hashtag #VaiTerNatalSim.

Para infectologistas ouvidos pelo UOL, a falta de sintonia entre as autoridades acerca das restrições resultará em aumento de infecções e um janeiro complicado.

No Brasil, o estado de São Paulo proibiu Réveillon em bar, restaurante e hotel e recomenda que as celebrações não reúnam mais do que dez pessoas. Em Belo Horizonte, a prefeitura proibiu o consumo de bebida alcoólica em bares, restaurantes e lanchonetes a partir do dia 7 de dezembro. Assim como em São Paulo, Rio Grande do Sul suspendeu as festas de fim de ano.

Em nível federal, no entanto, o silêncio sobre o assunto sugere que o governo deixará as medidas restritivas a cargo dos outros entes da federação, o que é um erro, dizem os infectologistas, consultores da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia).

Fonte: UOL com informações da Reuters