Economia
Segundo PNADC, Amapá apresenta maior taxa de desocupação desde 2014
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Até o quarto trimestre de 2017, a taxa de desocupação dos amapaenses atingiu os 18,76%, a maior desde o segundo trimestre do ano de 2014. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Continua (PNADC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), elaborada em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).
De acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Continua, no segundo trimestre de 2014 a taxa de desocupação dos amapaenses ficou em 9,91%, 10,57% no terceiro trimestre, encerrando o último trimestre daquele ano em 9,52% (a menor taxa de desocupação dos últimos quatro anos).
O ano de 2015 iniciou com uma taxa de desocupação fixada em 9,63%, passando para 10,11% no segundo trimestre, 11,71% no terceiro trimestre e 12,69% ao fim do quarto trimestre. Já em 2016, a mesma taxa iniciou o ano com 14,26%, 15,8%, 14,86% e 16,75%, respectivamente.
Já no ano de 2017, a taxa de desocupação dos amapaenses atingiu os maiores patamares dos anos analisados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Continua. Segundo os dados, no primeiro trimestre de 2017, a taxa ficou em 18,48%, caindo para 17,1% no segundo trimestre, diminuindo para 16,56% no terceiro trimestre e voltando a subir no quarto trimestre, atingindo a taxa de 18,76% ao fim daquele ano.
Para os Indicadores do Mercado de Trabalho, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Continua aponta que a Região Norte atingiu uma taxa de variação interanual de 1,0% no quarto trimestre de 2016, 2,5% no quarto trimestre de 2017.
Em nível nacional, os indicadores apontam que a taxa de variação interanual foi de 1,3% no quarto trimestre de 2016 e de 1,8% no quarto trimestre de 2017. Para o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, a recuperação do mercado de trabalho nacional ao longo dos últimos meses, “apesar de esperada, vem surpreendendo positivamente, conjugando um aumento significativo da população ocupada com a expansão de rendimentos reais”.
De acordo com os dados da PNADC, o IPEA aponta que embora ainda se encontre em níveis muito abaixo dos observados no período pré-crise, o contingente de trabalhadores ocupados vem crescendo no Brasil desde o trimestre encerrado em julho de 2017.
Nathan Oliveira
