Um dia após o ataque de bandidos armados à cidade de Criciúma, no sul de Santa Catarina, moradores de Cametá (PA) relatam que assaltantes atacaram agências bancarias na madrugada desta quarta-feira (2), da cidade localizada a 235 km de Belém do Pará.
Segundo informações iniciais, o grupo cercou o batalhão da polícia local e estaria usando reféns, capturados em bares, para se locomover pela cidade.
Imagens das redes sociais mostram o que seriam os assaltantes atravessando ruas da cidade com vários reféns.
O governador do estado do Pará, Helder Barbalho (MDB), afirmou em seu twitter que está "em contato com a cúpula da segurança pública do Estado acompanhando as providências que estão sendo tomadas", afirmou.
Além disso, concluiu seu post afirmando que não medirá "esforços para que o quanto antes seja retomada a tranquilidade e os criminosos sejam presos", disse.
O prefeito de Cametá, Waldoli Valente (PSC), usou sua página no facebookpara confirmar a morte de uma vítima ainda não identificada e para pedir que todos fiquem em casa.
Em nota, a Secretaria de segurança do Pará afirmou que assim teve a confirmação da ação em Cametá, deslocou equipes de batalhões do Bope e outras unidades de polícia, além de aeronaves para dar apoio ao município. Nota completa abaixo.
A Secretaria de Segurança Pública do Estado do Pará (Segup) informa que desde o momento que foi confirmado sobre o assalto a uma agência bancária no município de Cametá, equipes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), das Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam), do Batalhão de Ações de Cães (Bac), da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE) e duas aeronaves do Grupamento Aéreo de Segurança Pública do Pará (Graesp) se deslocaram para dar apoio no município. Segundo informações preliminares, não há mortos. Mais informações serão divulgados ao longo do dia.
O assalto de terça-feira, 1º, a duas agências bancarias no centro de Criciúma (SC) provocou terror na cidade durante a madrugada. Além dos tiros, os criminosos fizeram barricadas com carros, espalharam explosivos e usaram reféns como escudo para evitar a aproximação de policiais.
Os bandidos também incendiaram o 9º batalhão da PM (Polícia Militar) e o túnel que liga a cidade à vizinha Tubarão.
A Polícia Federal está investigando se teve participação de membros da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).