Economia

Taxa de desocupação alcançou 13,1 milhões de pessoas no trimestre encerrado em fevereiro





 

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que a taxa de desocupação atingiu o percentual de 12,6% no país, entre dezembro de 2017 e fevereiro deste ano. No ano passado, o mesmo trimestre apresentou o índice de 13,2%, uma queda de 0,6%.

Em todo o Brasil, 13,1 milhões de pessoas estavam desocupadas durante entre o trimestre analisado. O percentual sofreu elevação de 0,6%, se comparado com o trimestre anterior, que compreendeu o período entre os meses de setembro e dezembro de 2017.

Já a população ocupada, representou 91,1 milhões, -0,9% ou menos 858 pessoas, em relação ao trimestre anterior. Em comparação com o mesmo trimestre do ano passado, a taxa subiu 2,0%, ou mais 1,7 milhão de pessoas ocupadas

Os que ficaram de fora da força de trabalho nesse trimestre representam 64,9 milhões de pessoas. Essa taxa também cresceu frente ao trimestre anterior, uma alta de 0,8% ou mais 537 mil pessoas, em relação ao trimestre anterior, alcançando a maior média da série histórica da Pnad Contínua, iniciada em 2012. Já em relação ao mesmo período do ano passado, o índice se manteve estável.

De acordo com o IBGE, o número de empregados do setor privado com carteira assinada no Brasil foi estimado em 33,1 milhões de pessoas. Em comparação com o trimestre de setembro a dezembro de 2017, o índice apresentou estabilidade. Já em comparação com os mesmos três meses do ano passado, a redução apresentada foi de 1,8% ou 611 mil pessoas a menos nessa taxa, menor índice desde o início da pesquisa.

O rendimento médio real recebido pelas pessoas ocupadas ficou em R$ 2.186 no trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018, registrando estabilidade frente ao trimestre anterior, quando o rendimento ficou em R$ 2.165. Comparado ao mesmo período do ano passado, o rendimento médio também apresentou estabilidade; na época, a renda média os trabalhadores era de R$ 2.148.

PNAD Contínua

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua atende diversos propósitos. Ela produz informações básicas que servem para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do País e permite a investigação contínua de indicadores sobre trabalho e rendimento.

A PNAD Contínua obedece um esquema de rotação de domicílios. Dessa forma, cada domicílio selecionado será entrevistado cinco vezes, uma vez a cada trimestre, durante cinco trimestres consecutivos.

 Da Redação