O Brasil superou hoje a marca dos 6 milhões de infectados pelo novo coronavírus. Nas últimas 24 horas, o país registrou 34.516 novos casos da doença, atingindo um total de 6.017.605 diagnósticos positivos desde o início da pandemia. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte.
De acordo com dados da Universidade Johns Hopkins, o Brasil se tornou o terceiro país a ultrapassar 6 milhões de casos de covid-19. Antes, Estados Unidos (em 1º de setembro) e Índia (27 de setembro) eram os únicos a ultrapassar esta marca.
Foram registradas 521 novas mortes causadas pela doença de ontem para hoje em todo o país. O total de óbitos provocados pela covid-19 desde o começo da pandemia subiu para 168.662. Foram 544 mortes em média nos últimos sete dias.
Segundo levantamento divulgado nesta sexta (20) pelo Ministério da Saúde, o país registrou 38.397 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, chegando a um total de 6.020.164 diagnósticos positivos para a doença desde o início da pandemia.
O Ministério informou que, de ontem para hoje, houve 552 novas mortes provocadas pela covid-19 em todo o país. Desde o começo da pandemia, o total de óbitos causados pela doença chegou a 168.613.
No total, 5.422.102 pessoas se recuperaram da doença, com 429.449 outras em acompanhamento.
Laboratórios apontam que a busca por testes para covid-19 vem aumentando em todo o país. Segundo a Abramed (Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica), que representa estes estabelecimentos, o número de exames para detectar o novo coronavírus realizados na primeira quinzena de novembro foi 30% maior do que nos últimos 15 dias de outubro.
O que preocupa é que o aumento de testagem vem acompanhado de um crescimento na taxa de positividade —ou seja, o percentual de exames que dão resultado positivo. A positividade subiu 25% no mesmo período, pelo levantamento da Abramed. As farmácias também notaram alta no número de testes rápidos positivos.
Os números da Abramed incluem laboratórios que atuam dentro de hospitais e unidades ambulatoriais que atendem clientes com convênio de saúde ou particulares —e representam cerca de 60% dos exames feitos na saúde suplementar em todo o país.
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
Fonte: UOL